Centenas de estudantes (incluisive discentes do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA-Chapadinha) que participavam do Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia da Uenf realizaram na tarde de sexta-feira (13/09) uma passeata pelas ruas de Campos dos Goytacazes-RJ. O protesto é contra o modelo de agricultura implantado atualmente no Brasil que, segundo os manifestantes, teria mudado a vida de comunidades indígenas no país.
O protesto teve inicio na Uenf, passando pela Avenida Alberto Lamego e as ruas Sete de Setembro, 21 de Abril e Beira Rio até chegar a Praça do Santíssimo Salvador, onde colocaram no monumento Expedicionário um cocar e bandeiras do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab).
Para chamar a atenção de quem passava pelo local, com rostos pintados os manifestantes usaram latas como instrumento musical e entoavam gritos em ritmo de funk que questionava onde esta o índio goytacá: "Campos cade os Goytacazes? Queremos a verdade!" e "Juventude é Evolução".
"Nosso objetivo é chamar a atenção para as comunidades indígenas, questões que não são debatidas dentro das cidades", disse a estudante da Universidade Federal do Reconcavo Bahiano, Talita Silva, de 20 anos.
Os estudantes pedem que seja implantado um sistema que não invada o espaço dos indígenas e nem das comunidades quilombolas.
O 56º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia foi aberto nesta segunda-feira (09/09), no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). O evento, que se estende até o próximo domingo (15/09), irá reunir estudantes e profissionais da área de agronomia de várias partes do país.
| Pedro Botelho Neto (Cara Pintada e de Roupa Colorida) |
Fonte: @ Jornal Ururau
