sexta-feira, 27 de abril de 2012

Conheça Paulo Freire


Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife, PE. Apesar de pertencer a uma família de classe média, Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929. Uma experiência que o levou a se preocupar com os mais pobres e o inspirou a construir seu revolucionário método de ensino.

Assim uma das motivações para a sua elaboração pedagógica partiu de seus estudos sobre a linguagem do povo. Paulo Freire participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife e do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, sendo, inclusive, um dos seus fundadores e primeiro diretor. Destaca-se, principalmente, o trabalho realizado em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde começaram as primeiras experiências de alfabetização – o Método Paulo Freire. Em 1963, foi chamado à Brasília para coordenar, no MEC, a criação do Programa Nacional de Educação.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na áfrica. Mas, em 1964, o golpe militar reprimiu todos os trabalhos de mobilização popular. Paulo Freire foi acusado de subverter a ordem ao utilizar suas campanhas de alfabetização, sendo preso e exilado por mais de 15 anos.

Em 1980, voltou ao Brasil e assumiu cargos de docência na PUC – SP e na Unicamp e, entre 1989 e 1991, trabalhou como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo.

É autor de uma vasta obra traduzida em várias línguas. Dentre os livros mais conhecidos estão a Educação como Prática da Liberdade e a Pedagogia do Oprimido.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão, aliada ao seu talento como escritor, ajudou-o a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

Paulo Freire morreu em 02 de maio de 1997, em São Paulo, SP.

Suspeito na morte de jornalista é ouvido pela polícia do Maranhão

Do G1 MA


O homem preso nesta quarta-feira (25), suspeito de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios, durante toda esta quinta-feira (26), em São Luís. A polícia não deu qualquer detalhe sobre as declarações do suspeito.
Os policiais chegaram ao homem, por meio de informações do Disque-Denúncia. Ele foi apontado pela maioria das pessoas como um dos envolvidos na morte do jornalista Décio Sá. O secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégicos, Laércio Costa, também confirmou na manhã de hoje (26) que o suspeito pode ter ajudado na fuga do assassino.

Outro homem detido
O segundo homem, que estava na companhia do suspeito, também foi ouvido pela polícia nesta quinta-feira (26). No momento da prisão, ele estava armado com um revólver calibre 38.
O principal suspeito preso na noite de ontem (25), na Vila Pirâmide, bairro Araçagi, já responde por duas condenações, informação confirmada pelo delegado Maymone Barros, que integra a força-tarefa da investigação sobre a morte do jornalista Décio Sá.

magens
A polícia já têm em seu poder imagens de câmeras de circuito de segurança, do percurso feito pelo jornalista, entre a sua saída do seu local de trabalho até a Avenida Litorânea, onde Décio Sá foi executado com cinco tiros na noite da última segunda-feira (23).
Entenda o caso
O jornalista Décio Sá foi morto a tiros por volta de 22h40, em um bar da Avenida Litorânea. De acordo com testemunhas, os suspeitos chegaram em uma motocicleta, executaram o jornalista e fugiram do local.
Em menos de duas horas, a polícia encontrou o cartucho da arma que teria sido utilizada no crime. A peça passou nesta quarta-feira (25) por uma análise química, que permitirá um resultado mais preciso sobre as impressões digitais do assassino do jornalista Décio Sá.
Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista, pode ser passada ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.

42,3% das universidades federais do país têm cotas para negros e índios

Do G1
Levantamento feito pelo G1 mostra que, das 59 universidades federais do país, 36 oferecem algum tipo de ação afirmativa de reserva de vagas no processo seletivo. Destas, 25 universidades federais têm algum tipo de cota racial para negros, pardos e/ou índios. O número corresponde a 42,3% do total das instituições. Nesta quinta-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a adoção de políticas de reserva de vagas para garantir o acesso de negros e índios a instituições de ensino superior em todo o país (veja vídeo). De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação, cada instituição federal tem autonomia para decidir se vai ou não adotar uma política de ação afirmativa. As cotas podem ser raciais (para negros, pardos e índios), sociais (para oriundos de escolas públicas e deficientes físicos) ou uma combinação dos dois modelos, ou seja, dentro da cota de vagas para estudantes vindos de escolas públicas são reservadas vagas para negros, pardos e índios. Em geral, para entrar nesta cota, basta que o estudante se autodeclare negro ou pardo. Um total de 32 universidades federais reserva uma porcentagem das vagas para candidatos egressos da rede pública de educação básica, ou seja, esses candidatos só competem diretamente com outros estudantes na mesma situação. Em algumas delas, a porcentagem de reserva chega a até 50% do total de vagas, caso da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Pernambuco, e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), no Rio Grande do Sul. Negros, pardos e índios Estudantes negros ou pardos são contemplados em políticas de ação afirmativa de 21 instituções. Os indígenas também são contemplados por cotas em 19 processos seletivos nas universidades vinculadas ao MEC. Em alguns casos, como nas federais do Paraná (UFPR) e Roraima (UFRR), há um vestibular específico para indígenas. Em outros, como na Federal do Amapá (Unifap), são oferecidos cursos exclusivos para esse grupo, como a licenciatura intercultural indígena. A Universidade Federal de Goiás (UFG), além de cotas para negros, pardos e índios, é a única do país com cota para estudantes quilombolas. O levantamento revela que algumas instituições cogitaram implantar políticas de ação afirmativa, mas, depois de um estudo sobre a origem dos estudantes aprovados no vestibular, detectaram que não há necessidade de reserva de vagas ou bonificação. É o caso da própria Unifap, onde, segundo a pró-reitoria de Graduação, a maioria dos ingressantes fez a educação básica em escolas públicas, e da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde, segundo o pró-reitor Custódio Almeida, não há "demanda da socidade cearense". Outras oito universidades federais não têm ações afirmativas, mas dão bônus na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para alunos de escolas públicas. Veja abaixo detalhes sobre como as 59 universidades federais do Brasil lidam com as políticas de ação afirmativa: POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA NAS UNIVERSIDADE FEDERAIS UF Tipo de ação afirmativa AC Universidade Federal do Acre (Ufac): Segundo adendo ao edital do vestibular 2012, a Ufac reservou 5% do total de vagas oferecidas a estudantes "portadores de necessidades especiais". Pelo documento, as vagas remanescentes desta reserva são oferecidas em ampla concorrência. A adesão da Ufac ao Sisu abriu um debate sobre a reserva de vagas para estudantes acrianos, porém a medida não foi adotada oficialmente, de acordo com o site oficial da instituição. AL Universidade Federal de Alagoas (Ufal): Destina 20% das vagas para cotistas, sendo candidatos negros e estudantes provenientes de escolas públicas. AM Universidade Federal da Amazônia (Ufam): Não tem política de ação afirmativa. AP Universidade Federal do Amapá (Unifap): Tem reserva de vagas para indígenas no curso de licenciatura intercultural indígena (30 vagas por ano), e criou uma comissão para estudar a implantação de cotas para a população negra. Segundo a assessoria de imprensa da Unifap, a maioria dos estudantes é oriundo de escola pública e a grande maioria da população do estado é composta de negros, pardos e indígenas. BA Universidade Federal da Bahia (UFBA): São disponibilizadas 36,55% das vagas a candidatos de escola pública que se declararam pretos ou pardos. E, 2% a candidatos de escola pública que se declararam índio-descendentes. Também há cota social com 6,45% das vagas destinadas a candidatos de escola pública de qualquer etnia ou cor. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB): Reserva parte das sua vagas a alunos originários de escolas da rede pública de ensino e que se autodeclararem negros, pardos, índios-descendentes ou de outros grupos étnicos. CE Universidade Federal do Ceará (UFC): Não existe política de cotas raciais ou sociais para ingresso na UFC, por falta de demanda da sociedade cearense, segundo a instituição. Na graduação, oferece dois cursos de magistério exclusivamente destinados a indígenas de nove etnias do Ceará, e um curso de jornalismo para integrantes do MST (nestes casos, a seleção é feita por entidades ligadas aos grupos). Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab): Dá bonificação de 10% sobre a nota do Enem para quem fez o ensino médio integralmente em escola pública. Os estudantes estrangeiros (24% do total) passam por seleção nos países de origem, que consiste em análise do histórico escolar e redação. DF Universidade de Brasília (UnB): Oferece 20% das vagas de cada curso para afrodescendentes. A universidade também reserva em média, a cada semestre, dez vagas para indígenas aprovados em um teste de seleção. A Funai dá suporte de moradia aos indígenas e, em contrapartida, a UnB oferece apoio acadêmico para que eles permaneçam na instituição. ES Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes): Reserva 40% das vagas a candidatos que comprovarem ter cursado apenas a escola pública e ter renda familiar inferior a 7 salários mínimos. Desde 2008, mais de 5 mil alunos já ingressaram nesse sistema. GO Universidade Federal de Goiás (UFG): Destina 10% das vagas de cada curso a alunos negros que tenham cursado integralmente os últimos cinco anos na rede pública de ensino. Os critérios da cota social são: 10% das vagas de cada curso são destinadas a estudantes que tenham cursado integralmente os últimos cinco anos na rede pública de ensino; uma vaga é destinada a candidatos indígenas de acordo com a demanda (o candidato tem que comprovar que pertence a uma comunidade); uma vaga para quilombola (o candidato tem que comprovar que pertence a uma comunidade) e 15 vagas são exclusivamente reservadas a candidatos surdos. MA Universidade Federal do Maranhão (UFMA): A política de ações afirmativas existe desde 2007. Há vagas destinadas para alunos oriundos de escolas públicas (geral e negro) e vagas especiais para pessoas com deficiência e índios. Só este semestre, estão sendo ofertadas 2.668 vagas para cotistas. MG Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM): Destina 50% das vagas ao Enem. Dessas, 40% são para alunos de escolas públicas (no mínimo três anos do fundamental e todo o ensino médio). A outra metade das vagas são destinadas à seleção seriada (Sasi). Neste caso, 60% das vagas são reservadas aos alunos de escolas públicas, no mesmo critério da seleção via Enem. Universidade Federal de Uberlândia (UFU): O programa de ação afirmativa visa preencher 50% do total das vagas dos cursos com entrada semestral e 25% do total das vagas dos cursos com entrada anual. As vagas são destinadas exclusivamente aos candidatos que tenham cursado os últimos quatro anos do ensino fundamental e estejam cursando o ensino médio regular na rede pública. Universidade Federal de Viçosa (UFV): Não tem sistema de cotas. A política de ações afirmativas está em discussão na universidade. Universidade Federal de Alfenas (Unifal): Não tem política de ação afirmativa. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM): Oferece bonificação de 10% em cada fase do vestibular (dividido em duas etapas) para candidatos que tenham feito todo o ensino fundamental e médio em estabelecimento da rede pública estadual ou municipal de qualquer unidade da federação, excluídos os colégios federais, universitários, militares e de aplicação. Universidade Federal de Itajubá (Unifei): Não tem política de ação afirmativa. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF): Reserva 50% das vagas de cada curso para alunos que tiverem cursado no mínimo quatro anos do fundamental e todo o ensino médio escolas públicas. Destas, 25% são para egressos de instituições públicas que se autodeclararem negros e 75% para os demais. Universidade Federal de Lavras (Ufla): Não tem política de ação afirmativa. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): Oferece sistema de bônus de 10% sobre a nota final a alunos que cursaram o ensino médio e 7 anos do fundamental em escola pública. Se esses candidatos se declararem negros ou pardos, ainda há mais 5% de bônus. Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop): Não Tem cota racial, mas reserva 30% das vagas de todos os cursos da graduação para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Universidade Federal de São João Del–Rei (UFSJ): Reserva 50% das vagas para quem fez todo o fundamental e o médio na rede pública, sendo que, desta reserva, 54% das vagas são destinadas a brancos e orientais e 46% a indígenas, pretos e pardos. Segundo a universidade, o critério de divisão é baseado no senso do IBGE sobre a população de Minas Gerais. MS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS): Não tem sistema de cotas raciais ou sociais. Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD): Não tem cota racial. Tem cota social, com reserva 25% das vagas em todos os cursos para quem frequentou o ensino médio integralmente em escolas públicas. MT Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT): Reserva 50% das vagas ofertadas em todos os cursos de graduação para cotistas: são 30% das vagas para estudantes que cursavam todo o ensino básico em escolas públicas e 20% para estudantes negros também de escolas públicas. As eventuais vagas remanescentes das cotas para estudantes negros são oferecidas primeiramente para candidatos de escola pública e, caso ainda sobrem, para a ampla concorrência. A UFMT estuda implantar, em 2013, a reserva de 100 vagas por ano para indígenas que tenham estudado em escola pública. PA Universidade Federal do Pará (UFPA): Desde 2008, destina 50% das vagas ofertadas, em todos os cursos, para alunos que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Dessa porcentagem, 40% é reservada a pessoas que se autodeclararam negras ou pardas. A partir de 2011, passou a destinar duas vagas extras por curso para indígenas, e, desde 2012, abriu uma vaga extra por curso para deficientes. Essas vagas são extinta se não forem preenchidas. A UFPA estuda abrir duas vagas no mesmo sistema para quilombolas. Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa): Há cotas para indígenas, são 50 vagas para índios, mas a instituição não informou em quais cursos, nem o índice em porcentagem. Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra): Tem sistema de cotas raciais. Uma parte das vagas é destinada a estudantes de escolas públicas, e dentro destas vagas 20% são para estudantes que se declaram pretos ou pardos, e 5% é para os que se declaram índios. PB Universidade Federal de Campina Grande (UFCG): Não tem sistema de cotas. Universidade Federal da Paraíba (UFPB): Não tem cota racial, mas reserva 25% das vagas iniciais para estudantes de escolas públicas. Dentro desse porcentual, 56% serão para negros e pardos, 0,29% para indígenas e 5% para portadores de necessidades especiais. PE Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): Não tem cota racial, mas tem sistema de incentivo social. Oferece bônus de 10% sobre a nota final dos candidatos oriundos da rede pública. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE): Não tem cota racial. Candidatos que tenham feito o ensino médio em escolas públicas do interior de Pernambuco, e que concorrem a vagas nas unidades de Serra Talhada e Garanhuns ganham 10% de bônus sobre a nota final do Enem. Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf): Não tem cota racial, mas reserva 50% das vagas para alunos oriundos de escolas pública. A admissão acontece pelo Enem. PI Universidade Federal do Piauí (UFPI): Destina 20% das vagas para programa de ações afirmativas que atende estudantes de escolas públicas. PR Universidade Federal do Paraná (UFPR): Tem política de ação afirmativa racial, social e para deficientes. Reserva 20% das vagas para estudantes pertencentes ao grupo racial negro que possuam traços fenotípicos que os caracterizem como de cor preta ou parda, e tem dez vagas oferecidas apenas para indígenas (de qualquer etnia do Brasil), disputadas por meio do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Outros 20% das vagas são reservadas para estudantes que tenham realizado todo o ensino fundamental e o médio exclusivamente em escola pública. Reserva ainda uma vaga em cada curso a pessoas que apresentarem deficiências que lhe tragam dificuldades para o desempenho de funções educativas na universidade, exigindo atendimento educacional diferenciado. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR): Não há cota racial, mas os cursos de graduação e educação profissional técnica de nível médio têm política específica para estudantes oriundos da rede pública e reserva de 50% de vagas. RJ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Não tem cota racial, mas 30% das vagas de cada curso são destinadas quem tenha cursado integralmente todas as séries do ensino médio em escola pública, e possua renda familiar per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional vigente. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): Não tem cota racial, mas parte das vagas é destinada a candidatos que sejam professores em atividade na rede pública de educação Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ): Não tem cota racial, mas dá bonificação de 10% sobre a nota final do Enem a candidatos que tenham cursado do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do primeiro ao terceiro ano do ensino médio integralmente em escola pública. Também reserva 10% das vagas das licenciaturas para professores em atividade na rede pública de educação básica sem formação adequada à LDB-9394/96. Universidade Federal Fluminense (UFF): Não tem cota racial, mas tem cota social: bonificação de 20% na nota final dos candidatos que tenham feito todo o ensino médio em estabelecimento da rede pública estadual ou municipal de qualquer unidade da federação, excluídos os colégios federais, universitários, militares e de aplicação. RN Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): No edital do vestibular 2012, não há informações sobre reserva de vagas ou bonificação para estudantes com base em critérios raciais, sócio-econômicos ou necessidades especiais. O G1 tentou contato com a assessoria de imprensa da reitoria, mas não obteve retorno. Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa): Segundo a pró-reitoria de Graduação, a instituição não tem política de ação afirmativa porque um levantamento estatístico mostrou que o acesso de estudantes de baixa renda e oriundos da rede pública de ensino básico era considerável. RO Universidade Federal de Rondônia (Unir): Não tem política de ação afirmativa. RR Universidade Federal de Roraima (UFRR): Há reserva de duas vagas em cada um dos 13 cursos tradicionais da instituição destinadas aos indígenas. Também há dois cursos de licenciatura exclusivos para os índios. Todas as vagas para este público são preenchidas com um vestibular onde somente indígenas podem participar. RS Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): Desde 2008, reserva 30% do total das vagas oferecidas em cada curso de graduação a candidatos que cursaram pelo menos metade do fundamental e todo o ensino médio em escola pública e autodeclarados negros. Universidade Federal do Rio Grande (URG): Oferece bônus de 6% a candidatos autodeclarados negros ou pardos que tenham cursado pelo menos dois anos do fundamental e todo o ensino médio a rede pública, e a candidatos com deficiência. Também dá 4% de bônus a candidatos que não são negros ou pardos, mas que também tenham cursado a rede pública. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM): Reserva 14% das vagas para afrodescendentes, 5% das vagas para deficientes físicos, 20% das vagas para pessoas que estudaram integralmente o fundamental e o médio em escolas públicas, e 10 vagas em alguns cursos para indígenas. Universidade Federal de Pelotas (Ufpel): Não tem política de cotas. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA): Não tem política de cotas. Universidade Federal do Pampa (Unipampa): A instituição prioriza 50% do total de vagas, em cada curso, para ações afirmativas pelo sistema de cotas, distribuídas da seguinte maneira: 6% para candidatos com necessidades educacionais especiais; 30% para candidatos que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; 10% para candidatos autodeclarados negros que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 4% para candidatos indígenas que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. SC Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila): Há uma bonificação na nota para alunos oriundos de escolas públicas, porém sem percentual de vagas estipulado. A pontuação varia conforme o número de anos que o aluno cursou o ensino médio na escola pública: um, dois ou os três, sendo que a bonificação é proporcional. Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS): Os candidatos têm bônus de 10% para cada ano do ensino médio concluído na rede pública, chegando ao máximo de 30%. A seleção é feita via Enem. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): Possui programa de ações afirmativas, sendo 20% das vagas de cada curso destinadas para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas, e nove vagas suplementares reservadas a candidatos autodeclarados indígenas. SE Universidade Federal de Sergipe (UFS): Cada curso tem reservada uma vaga para alunos com deficiência e, do saldo remanescente, 50% das vagas são candidatos que cursaram 100% do ensino médio e pelo menos quatro séries do ensino fundamental em escolas públicas. Dentro desta porcentagem, 70% das vagas são destinadas a quem se declara negro, pardo ou índio. SP Universidade Federal do Grande ABC (UFABC): 50% das vagas oferecidas são destinadas a estudantes de escolas públicas. Dentro deste total (50%), as cotas étnicas são divididas entre brancos, negros e índios, de acordo com os dados do IBGE. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): Implantou em 2008 um sistema de reserva vagas. Desde 2011, reserva 40% das vagas para egressos de escolas públicas, sendo que 35% destas vagas são específicas para estudantes autodeclarados negros. Pretende reservar 50% das vagas totais para quem estudou na rede pública até 2014. Desde 2009, destina ainda vagas para estudantes refugiados. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): 10% do número de vagas dos diversos cursos de graduação é destinado aos candidatos de cor (ou raça) preta, parda ou indígena, que cursaram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas (municipais, estaduais ou federais). O enquadramento ocorre mediante a autodeclaração. TO Universidade Federal de Tocantins (UFT): 5% das vagas são destinadas para indígenas. Para concorrer, não basta a autodeclaração, é preciso que o candidato a essas vagas apresente, no ato da inscrição, atestado da Funai que comprove sua etnia indígena. *Com informações do G1 AM, G1 BA, G1 CE, G1 DF, G1 ES, G1 MG, G1 MT, G1 MS, G1 PA, G1 PB, G1 PE, G1 PR, G1 RJ, G1 RS, G1 SE e G1 SP