8 fatos curiosos sobre a Disneylândia

por: Francisco Serena

Ir à Disney é um dos sonhos de muita gente. São tantas atrações, fogos de artifício e personagens andando por todo lado que fica difícil não voltar a ser criança por um período e simplesmente se esquecer de que existe mundo fora do parque temático. Dessa forma, fica fácil passar despercebido por diversos segredos dos bastidores desses parques.

Na lista a seguir você pode confere um pouco desses detalhes ocultos e que ajudam a manter a magia da Disney funcionando.

1. Nada de chicletes e lixo pelo chão

Os planos de construção da Disneylândia preveem que qualquer lugar do parque tenha uma lixeira por perto, dentro de um raio de até 30 passos. Essa medida, aliada ao fato de que não são vendidos chicletes no complexo, ajuda a manter o ambiente mais limpo.

2. Música ininterrupta

O sistema de som do parque é complexo demais e causa bastante contratempo para ser desligado e ativado novamente. Por isso, o parque mantém o som tocando em loop ininterruptamente, durante as 24 horas dos sete dias da semana. Imagine como fica a cabeça de quem trabalha por lá.

3. Mundo subterrâneo secreto

Existe uma área de 36,4 mil metros quadrados abaixo do solo do parque onde são depositados os lixos coletados e possuem salas especiais para que funcionários possam, por exemplo, tirar a roupa de Mickey antes de ir para casa.

4. Acordando Tinkerbell

Existem atividades pouco divulgadas, mas que podem ser bastante especiais para os visitantes. A primeira criança a entrar na loja da Tinkerbell, por exemplo, pode acordar a fadinha.

5. Mickeys escondidos por toda parte

A silhueta do ratinho mais famoso do mundo pode ser encontrada por todo o parque, desde tecidos de renda até impressos no concreto. Ninguém sabe ao certo quantos desses desenhos ocultos estão espalhados, mas uma das diversões é incentivar as crianças a procurar por eles.

6. Speakeasy dentro do parque

Durante o período da Lei Seca, nos Estados Unidos, os lugares clandestinos que vendiam álcool ficaram conhecidos como speakeasy, nome bastante apropriado, visto que bêbados possuem a fama de revelar informações importantes facilmente. Pois saiba que na Disney também existe um desses clubes secretos. Destinado a membros e VIPs que pagam uma taxa exlucisva, esse é considerado o único ponto do parque onde alguém pode beber coquetel tranquilamente.

7. Controle natural de ratos

Durante a noite, depois que pessoas queimadas pelo sol e funcionários exaustos vão para casa, a Disneylândia é invadida por cerca de 200 gatos domésticos que são mantidos em estações específicas dentro do parque. Eles funcionam como um controle natural de ratos que possam aparecer pelo parque.

8. Bigodes são bem-vindos

Durante 43 anos, os funcionários do parque foram proibidos de usarem bigodes ou qualquer outro tipo de barba. Em março de 2000, os bigodes foram liberados, porém, com regras muito claras: a pessoas já deve ter um bigode ao ser contratada ou, então, deixar crescer durante as férias.

A verdade sobre o seriado Chaves.

por: Francisco Serena

Anos e mais anos, gerações e mais gerações passam e todos assistem Chaves. Mas por acaso, você já parou pra pensar em tudo aquilo que não foi revelado ao longo de toda a série?

1 – O que tem no Chaves que faz todos rirem mesmo sabendo o que vai acontecer?

Mensagens subliminares? Bem, alguns dizem que seria pelo humor ingênuo, a inocência passada sem nenhuma piada machista ou de duplo sentido.

2 – Porque Seu Madruga sempre deveu exatos 14 meses de aluguel?

Se pararmos para pensar o seriado é longo, o que dá a impressão de uma cronologia Mas se pensarmos melhor, veremos que nenhum episódio apresenta continuação, com exceção dos episódios especiais, como o de Acapulco. O que nós faz crer que não há passagem de tempo na série.

3 – Acapulco Ou Guarujá?

Este com certeza é o mais fácil, mas sempre tem um que insiste em fazer essa pergunta.

No primeiro episódio das férias todos dizem que estão indo viajar para o Guarujá, mas no segundo se cita Acapulco, destino real da turma. Essa troca de nomes na dublagem aconteceu por causa de uma antiga determinação do SBT de “abrasileirar” os termos utilizados nos seriados.

Essa determinação apesar de parecer ridícula foi boa, pois através dela vimos um episódio onde há uma aula de história brasileira marcada por celébres frases como:

“O que Cabral fez assim que, pois o pé em território brasileiro?

-“Colocou o outro. Se não ele iria cair.”

Arraiá do Bandeirantes!

As apresentações foram ótimas, de todos os arraiais que já vimos até hoje, neste ano, o do Bandeirantes conseguiu superar ao arraiá do Raimundo Araújo, devido as apresentações, lindas quadrilhas e com o encerramento com a CIA de  Dança do C.E. Raimundo Araújo. Não podemos deixar de frisar a belíssima apresentação da Dança "Nobres Bandeirantes" e da quadrilha da Terceira idade, todos de parabéns!.

Por: Pedro Botelho
Fotos: Foguinho

O Arraiá do FAC

Bom as apresentações foram ótimas, das criancinhas, dos adolescentes, a dança dos garotos de preto (Os passos estão muito cansativos, as pessoas gostam de ver movimentos rápidos e não movimentos repetitivos a cada musica, o ritmo não agradou muito, são bons, só precisam escolher a coreografia pra cada música) e  sem dúvida nenhuma, o que salvou o arraiá, foram "os cabra arretado", que com suas genialidades, montaram um lindo espetáculo de dar dor nos ossos. Uma coisa que não me agradou muito foi que não houve muitas apresentações, uma vez que foi anunciado até bumba boi, comidas típicas deixaram a desejar, pois quando vamos para um arraiá e que anunciam comidas, todos pensam em delicias da região no São João e não, pudins de padaria e caldos de ovos, e deixou muito a desejar, esperamos que o ano que vem seja melhor. O povo não ficou satisfeito com o que assistiu, o publico queria mais.

Salve nosso São João!

Eu começo essas linhas falando e descrevendo algumas apresentações, não sei se devo chama-las assim, pois o que tenho visto não deva esta dentro dos requisitos para isso.

Criancinhas dançando de jeito obscenos, esculachando a própria lei que as assegura de qualquer ato constrangedor, cadê o conselho tutelar e as mães, pais por onde andam?, não se sabe, só o que sabemos é que a única coisa que algumas crianças aprendem nesta época do ano, é rebolar e descer até em baixo e as letras das músicas não tem nada haver com o tema infantil, confira a letra "...Solteiras podem ir, casadas vem também, o marido não pode porque homem aqui já tem, ai que mistura louca, Já deu água na boca, só de pensar na gente lá em casa tirando a roupa..." (Mistura Louca- Henrique e Juliano). Eu não achei nada digno, achei uma falta de respeito aos meus olhos e aos meus ouvidos, que feio, que papelão!.

Por outro lado vamos falar das quadrilhas, acreditem uma mais animada que a outra, mentira!, todas sem exceção, há não ser as de algumas escolas que por motivos óbvios levaram a sério a palavra ensaio, e a palavra disciplina. As outras decaem, pois os seus participantes demonstram insatisfação nas apresentações, as meninas parece que levam dez sacos de cimentos nos ombros, e os meninos, há não vamos comentar, esses saem pela tangente. O que se pede é que as apresentações sejam mais dignas, as pessoas querem ver pessoas dançando de verdade, pessoas que demonstrem que gostem de esta ali, fazendo aquilo que o povo admira, que é o folclore maranhense.

Podemos ainda citar o boi do Raimundo  Araújo, a dança Árabe do Tancredo Neves, a Quadrilha do Alexandre Costa e outras danças, não mais que cinco, que pra mim  são as preferidas neste São João, eu acredito que O São João ainda pode melhorar, mais como muitos dizem, o começo é tudo, e as primeiras apresentações que ja vi por vários arraiais da cidade não me convenceram em nada. Bom São João a todos, São João manda uma forcinha e salve nosso São João.

Aguardem mais....  Dia 28 começa o oficial, e nenhuma apresentação vai passar despercebida.

AOS NAMORADOS DO BRASIL

Dai-me, Senhor, assistência técnica
para eu falar aos namorados do Brasil.
Será que namorado algum escuta alguém?
Adianta falar a namorados?
E será que tenho coisas a dizer-lhes
que eles não saibam, eles que transformam
a sabedoria universal em divino esquecimento?
Adianta-lhes, Senhor, saber alguma coisa,
quando perdem os olhos
para toda paisagem ,
perdem os ouvidos
para toda melodia
e só vêem, só escutam
melodia e paisagem de sua própria fabricação?

Cegos, surdos, mudos - felizes! - são os namorados
enquanto namorados. Antes, depois
são gente como a gente, no pedestre dia-a-dia.
Mas quem foi namorado sabe que outra vez
voltará à sublime invalidez
que é signo de perfeição interior.
Namorado é o ser fora do tempo,
fora de obrigação e CPF,
ISS, IFP, PASEP,INPS.

Os códigos, desarmados, retrocedem
de sua porta, as multas envergonham-se
de alvejá-lo, as guerras, os tratados
internacionais encolhem o rabo
diante dele, em volta dele. O tempo,
afiando sem pausa a sua foice,
espera que o namorado desnamore
para sempre.
Mas nascem todo dia namorados
novos, renovados, inovantes,
e ninguém ganha ou perde essa batalha.

Pois namorar é destino dos humanos,
destino que regula
nossa dor, nossa doação, nosso inferno gozoso.
E quem vive, atenção:
cumpra sua obrigação de namorar,
sob pena de viver apenas na aparência.
De ser o seu cadáver itinerante.
De não ser. De estar, e nem estar.

O problema, Senhor, é como aprender, como exercer
a arte de namorar, que audiovisual nenhum ensina,
e vai além de toda universidade.
Quem aprendeu não ensina. Quem ensina não sabe.
E o namorado só aprende, sem sentir que aprendeu,
por obra e graça de sua namorada.

A mulher antes e depois da Bíblia
é pois enciclopédia natural
ciência infusa, inconciente, infensa a testes,
fulgurante no simples manifestar-se, chegado o momento.
Há que aprender com as mulheres
as finezas finíssimas do namoro.
O homem nasce ignorante, vive ignorante, às vezes morre
três vezes ignorante de seu coração
e da maneira de usá-lo.

Só a mulher (como explicar?)
entende certas coisas
que não são para entender. São para aspirar
como essência, ou nem assim. Elas aspiram
o segredo do mundo.

Há homens que se cansam depressa de namorar,
outros que são infiéis à namorada.
Pobre de quem não aprendeu direito,
ai de quem nunca estará maduro para aprender,
triste de quem não merecia, não merece namorar.

Pois namorar não é só juntar duas atrações
no velho estilo ou no moderno estilo,
com arrepios, murmúrios, silêncios,
caminhadas, jantares, gravações,
fins-de-semana, o carro à toda ou a 80,
lancha, piscina, dia-dos-namorados,
foto colorida, filme adoidado,,
rápido motel onde os espelhos
não guardam beijo e alma de ninguém.

Namorar é o sentido absoluto
que se esconde no gesto muito simples,
não intencional, nunca previsto,
e dá ao gesto a cor do amanhecer,
para ficar durando, perdurando,
som de cristal na concha
ou no infinito.

Namorar é além do beijo e da sintaxe,
não depende de estado ou condição.
Ser duplicado, ser complexo,
que em si mesmo se mira e se desdobra,
o namorado, a namorada
não são aquelas mesmas criaturas
que cruzamos na rua.
São outras, são estrelas remotíssimas,
fora de qualquer sistema ou situação.
A limitação terrestre, que os persegue,
tenta cobrar (inveja)
o terrível imposto de passagem:
"Depressa! Corre! Vai acabar! Vai fenecer!
Vai corromper-se tudo em flor esmigalhada
na sola dos sapatos..."
Ou senão:
"Desiste! Foge! Esquece!"
E os fracos esquecem. Os tímidos desistem.
Fogem os covardes.
Que importa? A cada hora nascem
outros namorados para a novidade
da antiga experiência.
E inauguram cada manhã
(namoramor)
o velho, velho mundo renovado.

Carlos Drummond de Andrade