domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mal ou bem vestida?: Gaga ganha dois prêmios no NME


New Musical Express premiou na noite da última quarta-feira, dia 24, os melhores artistas de 2009. O evento é conhecido por reconhecer desde as melhores bandas até as piores, sendo que os Jonas Brothers ganharam como a pior banda do ano de 2009.



A cantora Lady Gaga foi a única artista que levou o prêmio de melhor e pior na mesma categoria. Conhecida por seus figurinos extravagantes, Lady Gaga foi eleita a artista mais bem vestida e mais mal vestida. Quanta contradição, né?

Chris Rock agarra atriz de Preciosa


Gabourey Sidibe tem feito muito sucesso pela sua atuação no longa Preciosa, que também conta com a participação de Mariah Carey, e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz.



Na noite de sexta-feira, dia 26, ela foi colher mais um fruto de seu trabalho e faturou a estatueta de Melhor atriz no Image Awards, nos Estados Unidos.



De acordo com a página Just Jared, quando a jovem subiu ao palco para receber a premiação algo inusitado ocorreu.



Chris Rock agarrou Gabourey e apalpou o seu bumbum. Pela foto, parece que ela levou tudo na brincadeira.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mais de 2 milhões foram afetados por terremoto no Chile, diz presidente


O terremoto de magnitude 8,8 que sacudiu o Chile neste sábado (27) e causou 214 mortes, segundo os dados oficiais até este momento, afetou 2 milhões de pessoas, disse a presidente chilena, Michelle Bachelet.


“As forças da natureza golpearam duramente nossa pátria e mais uma vez põem à prova nossa capacidade de enfrentar adversidades e ficarmos de pé”, declarou a presidente em um pronunciamento transmitido em cadeia de rádio e TVs do país.


Segundo Bachelet, que sobrevoou de helicóptero as áreas atingidas neste sábado, o terremoto afetou 80% do país e há pelo menos 1 milhão de casas danificadas. A presidente mandou condolência e solidariedade às vítimas e pediu "força" aos cidadãos.



"Todas as autoridades do governo vão colocar toda energia para a volta à normalidade. Temos adiante uma árdua tarefa, não será fácil, requer muito tempo e recursos, mas sobretudo a generosidade e voluntarismo de todos nós", disse a presidente.


Veja fotos do terremoto no Chile



Além dos mortos durante o terremoto, o número de vítimas aumenta devido aos tremores secundários. Já foram mais de 50 com magnitude superior a 5 graus registrados desde o abalo de magnitude 8,8 que atingiu a costa do país durante a madrugada.



Foto: Editoria de Arte / G1 Veja no mapa as regiões mais atingidas pelo tremor (Foto: Editoria de Arte / G1)O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e atingiu atingiu a região central do Chile, perto de Concepción, 400 km ao sul de Santiago. Na capital chilena, a 325 km de distância, o terremoto estremeceu diversos prédios e várias regiões da cidade ficaram sem energia. Com medo, muitos chilenos saíram às ruas.



Em entrevista coletiva, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, pediu união dos setores público e privado na reconstrução dos setores essenciais do país. Bachelet, que sobrevoou regiões afetadas de helicóptero, disse que a destruição provocada pelo tremor poderia ter causado um número ainda maior de mortos, o que mostra que muitas pessoas conseguiram deixar suas casas no momento da tragédia.

O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo informaram que receberam chamados para verificar pequenos tremores em vários bairros da capital paulista.

O terremoto atingiu a região central do Chile, perto de Concepción, 400 km ao sul de Santiago, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 35 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca.

Dia Internacional da Mulher


O Dia Internacional da Mulher, celebrado em a 8 de Março tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
Origem
A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi proposta na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. As operárias em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de Março de 1857, em Nova Iorque.
Muitos outros protestos ocorreram nos anos seguintes, destacando-se o de 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque, exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo como sendo o fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”. [1]


Membros da Liga Internacional das Mulheres, 1922.
Cartaz soviético de 1932. Em vermelho, lê-se: "8 de março é o dia da rebelião das mulheres trabalhadoras contra a escravidão da cozinha." Em cinza: "Diga NÃO à opressão e ao conformismo do trabalho doméstico!"
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a simpatia ou amor pelas mulheres da vida —; uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia).
Quando a Tchecoslováquia integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), esta celebração foi apoiada pelo Partido Comunista da Tchecoslováquia, e foi gradualmente transformando-se em paródia. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, que esperava assim convencer as mulheres de que considerava as necessidades ao formular políticas sociais. Durante as últimas décadas, o MDŽ acabou por se tornar uma paródia de si próprio. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada e era mesmo ridicularizada pelo cinema e pela televisão, na antiga Checoslováquia. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo ridicularizado do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu, sendo revitalizado pelo movimento feminista da década de 1960.
1975 foi designado como o Ano Internacional da Mulher, e a partir de 1977, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Mulher.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Rita Lee " A Rainha do Rok Brasileiro"


Rita Lee Jones Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira de grande renome no Rock brasileiro.
Biografia
Rita Lee Jones, é a filha mais nova de Charles Fenley Jones (imigrante norte-americano) e de Romilda Padula (filha de italianos). Seus pais tiveram outras duas filhas, Mary Lee e Virginia Lee. Rita foi educada no colégio francês paulistano Liceu Pasteur, e hoje fala fluentemente português, inglês, francês, espanhol e italiano. Também chegou a cursar Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1967, na mesma turma da atriz Regina Duarte, mas deixou a universidade durante o primeiro período.
Durante a infância, teve aulas de piano com a musicista clássica Magdalena Tagliaferro. Na adolescência começa a se apresentar em colégios como componente do Tulio's trio. Em 1963, forma um conjunto com mais duas garotas, as Teenage Singers, que participam de shows e de festas colegiais. No ano seguinte elas conhecem um trio masculino, Wooden faces. Os dois grupos se juntam, formando o Six Sided Rockers, banda que depois se chamará O'Seis, que chega a gravar um disco compacto com duas músicas. Com a saída de três componentes, sobram Rita, Arnaldo e Sérgio que passam a se chamar O Konjunto. Por sugestão de Ronnie Von, o grupo passou a chamar-se Os Mutantes.
Carreira
Entre 1966 e 1972 foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil (na música Caminhante Noturno) e uma bomba de dedetização (em Le Premier Bonheur du Jour) e sendo letrista. Em 1967, a banda acompanhou Gilberto Gil no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), na apresentação da canção antológica Domingo no Parque. Rita gravou seis discos com a banda, entre 1968 e 1972, e foi casada com o companheiro de banda, Arnaldo (o divórcio seria assinado somente em 1977).
Rita gravou dois discos solo, acompanhada dos componentes dos Mutantes. Build up (1970), era a trilha sonora de um show que Rita fez exclusivamente para uma edição da Fenit (feira de moda de São Paulo) - deste disco saiu seu primeiro hit solo, José. Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida (1972), foi lançado com o seu nome pois Os Mutantes já tinham lançado disco naquele ano.
Rita deixou os Mutantes neste mesmo por motivos que ainda não foram devidamente esclarecidos por suas diferentes versões. Ela alega que seus companheiros achavam que ela não tinha o virtuosismo necessário para tocar o rock progressivo, novo interesse da banda. Porém todos os outros integrantes da banda (incluindo o baixista Liminha e o baterista Dinho Leme afirmam que foi ela quem decidiu deixar a banda.
Depois de um curto período de depressão, formou com a amiga Lúcia Turnbull uma dupla no estilo glam rock (ou glitter rock), As Cilibrinas do Éden, cuja única gravação, ao vivo, no festival Phono 73, foi lançada recentemente, mais de 35 anos depois. Uma das músicas da dupla daria origem ao hit Shangrilá, em 1980.
Rita e Lúcia desistem da dupla e formam a banda Tutti-frutti. Rita, além de cantar, tocava piano, sintetizador, gaita e violão. Conseguem um contrato com a gravadora Somlivre, mas esta exige que o grupo assine como Rita Lee e Tutti-frutti. Durante a gravação do primeiro disco, Lúcia Turnbull deixa o grupo. Deste disco o hit é Menino Bonito.
Mas é com o disco Fruto Proibido, de 1975, que Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como Agora só falta você, Esse tal de roque enrow e especialmente Ovelha negra. Fruto Proibido torna-se uma espécie de manual para fazer-se rock em português.
Em 1976, conhece o músico carioca Roberto de Carvalho e inicia uma parceria musical/amorosa de sucesso, que segue até os dias atuais. Com ele, Rita dá à luz ao seu primeiro filho, Beto Lee em 1977, seguido por João em 1979, e Antonio em 1981.
Mulher 80
Desde a década de 1960, quando surgiram os Festivais de Música Popular Brasileira até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos musicais, apresentando novos e conhecidos talentos, eles registravam índices recordes de audiência. Rita Lee participou do especial Mulher 80 (Rede Globo, 1979), um desses momentos marcantes da televisão. O programa, dirigido por Daniel Filho, exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a 'Mulher' e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional.
No fim da década de 70 e durante todos os anos 80, Rita e Roberto emplacam sucesso após sucesso nas paradas. Contudo, Rita ainda passa por intervenções cirúrgicas na época: uma devido a calos nas cordas vocais e outra na face, devido a um acidente de carro.
Depois do rompimento de seu contrato com a Somlivre, em 1986, Rita dedica-se, com a parceria do amigo escritor Antonio Bivar, a um programa de rádio, Rádio Amador, que escreve e apresenta, adotando o nome Lita Ri, e interpreta vários personagens.
Anos 1990
Em 1991, Rita separa-se temporariamente de Roberto de Carvalho (ao menos profissionalmente) e inicia a bem-sucedida turnê voz-e-violão Bossa 'n' Roll, seguida do disco Rita Lee, dedicado a um rock'n'roll mais purista. O casal só viria a dividir o palco novamente em 1995.
Rita teve seu nome envolvido com drogas durante muito tempo. Experimentou maconha, mescalina e LSD no final dos anos 60, e em agosto de 1976, durante sua primeira gravidez, foi presa por porte de maconha. Na década de 80, interna-se em uma clínica de reabilitação devido a uma combinação de uso de drogas e stress (já havia sido hospitalizada por estafa no início dos anos 70, e voltou a ser internada pelo mesmo motivo em 2004). Em 1995, pouco antes de abrir o primeiro show dos Rolling Stones em solo brasileiro, deu entrada no hospital por overdose, e no ano seguinte, sob efeito de barbitúricos, sofreu uma queda da varanda no segundo andar de seu sítio, esfacelando seu côndilo maxilar e tendo que passar por uma cirurgia para colocação de pinos de titânio. Os médicos teriam dito que, após o acidente, ela jamais voltaria a cantar. Contudo, depois da cirurgia bem-sucedida e diante da possibilidade de retomar sua carreira, Rita teria se comprometido a largar as drogas, o que, segundo uma declaração da cantora ao programa Fantástico (Rede Globo), só fez totalmente em janeiro de 2006, depois de procurar ajuda em um hospício.
Televisão
Rita participou das novelas globais Top Model e Vamp. Em Top Model, escrita por Wálter Negrão e Antônio Calmon, Rita era Maria Regina, a Belatrix, uma das ex-mulheres do surfista Gaspar, interpretado por Nuno Leal Maia. Em Vamp (também escrita por Calmon), Rita era a roqueira-vampira Lita Ree, amiga da protagonista Natasha, personagem de Cláudia Ohana. Em show fictício, dentro da novela, Cláudia e Rita, Natasha e Lita respectivamente, cantaram juntas o grande sucesso Doce Vampiro. Rita teve um programa na MTV Brasil em 1991 intitulado "TVLeeZão". Também participou de Sai de Baixo, em um dos episódios de Natal do programa.
Dias atuais
Em Dezembro de 1996, Rita casa-se legalmente com Roberto de Carvalho, passando a assinar Rita Lee Jones Carvalho e, em 1998, lança seu Acústico MTV, sucedido por mais três discos de estúdio, um deles composto por covers e versões em português de músicas dos Beatles. Em 2002, passa a co-apresentar o programa de televisão Saia Justa, no canal pago GNT. Rita já havia tido experiências na área ao comandar o programa TVLeeZão na MTV, em 1990. De setembro a dezembro de 2005, comandou, ao lado do marido, o talk-show Madame Lee no canal pago GNT (Globosat).
No final de 2005, Rita tornou-se avó pela primeira vez. Sua neta Izabella, filha de Beto Lee, ocupou boa parte do seu ano de 2006. Apesar disso, nesse ano Rita estreou uma mini-turnê que percorreu pequenas cidades de interior e tinha como objetivo testar o repertório da turnê que pretende fazer em 2007 como comemoração aos seus 40 anos de carreira.
Ano passado, a cantora se dedicou à turnê Pic Nic, fazendo shows pelo Brasil, que foram registrados para um segundo box de DVDs, lançado em 2008, junto com o CD, pela gravadora Biscoito Fino.
Entre 1986 e 1992, escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex. É adepta do vegetarianismo.
Sucessos
Em seus 40 anos de carreira, Rita Lee imortalizou vários sucessos: "Agora só falta você", "Coisas da vida", Esse tal de roque enrow, Menino Bonito, Ovelha Negra, Fruto Proibido, Luz del Fuego, Arrombou a festa, Jardins da Babilônia, " Eu e meu gato", Agora é moda, Chega mais, Mania de você, Doce vampiro, Lança Perfume, Saúde, Flagra, Pega Rapaz, Bwana, Obrigado não, Erva Venenosa, Desculpe o Auê, além da mais recente Amor e sexo e Tudo Vira Bosta .

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Com enredo 'do Orkut', Unidos da Tijuca encerra jejum e vence carnaval do Rio


Pela primeira vez em 74 anos, a Unidos da Tijuca conquistou o título de melhor escola de samba do carnaval do Rio de Janeiro. O resultado saiu nesta quarta-feira (17), após uma acirrada apuração de quesitos na qual a Beija-Flor de Nilópolis e a Grande Rio figuraram como maiores rivais. A Unidos do Viradouro foi rebaixada e, em 2011, vai ser substituída pela São Clemente, campeão do Acesso.

O último campeonato da escola da Zona Norte do Rio havia sido no distante 1936, ainda na primeira década de desfiles oficiais, quando a Tijuca saiu com o samba-enredo "Natureza Bela do Meu Brasil". Nos últimos dez anos, a escola havia sido vice-campeã duas vezes, em 2004 e 2005, ambas com o atual carnavalesco, Paulo Barros.

O título de 2010 é o primeiro da escola do Morro do Borel na era do sambódromo. É também o segundo ano consecutivo em que o título do carnaval do Rio fica no bairro da Tijuca. Em 2009, o Salgueiro, também do bairro, havia sido o campeão do Grupo Especial.

A Unidos da Tijuca, que desfilou na primeira noite do Grupo Especial na Sapucaí, explorou mistérios da humanidade. O enredo foi sugerido ao carnavalesco Paulo Barros por um adolescente, pelo Orkut.

O desfile "pop" da Tijuca teve truques de mágica, “fogo dourado”, mafiosos, personagens de quadrinhos esquiando em plataformas e até uma homenagem ao cantor Michael Jackson, morto em 2009.

Veja fotos do desfile da escola

Confira todos os vídeos da Unidos

Mágica na avenida
A Tijuca desfilou com seis carros alegóricos e 3,6 mil componentes, divididos em 32 alas. A surpresa veio logo na comissão de frente. Um camarim gigante montado na avenida desafiou o público a descobrir os truques dos mágicos. Bailarinas usaram o ilusionismo para trocar de roupa em segundos, seis vezes a cada execução da coreografia. Os vestidos mudavam de estampa e de tecido, e formavam, juntos, o nome da escola.

Grávida, Adriane Galisteu acompanhou a bateria como rainha. Com uma peruca preta curta, a apresentadora se destacou no grupo em homenagem aos mafiosos e suas reuniões secretas e códigos de honra.. A bateria, com integrantes vestidos com ternos pretos, fez uma paradinha para que um carro antigo passasse pelo caminho, com mafiosos de armas em punho.

'Fogo dourado'
No abre-alas, a Tijuca mostrou o mistério do incêndio da biblioteca de Alexandria, instigando o público sobre o que estaria escrito nos papiros que foram queimados. O fogo foi simbolizado com um “efeito especial”: turbinas de ventilador embaixo do carro “sopravam” fios dourados pra cima, criando chamas no carro alegórico. Paredes móveis da biblioteca giravam e revelavam foliões que estavam dentro da estrutura.


Outros mistérios da história também foram contados na avenida, como as minas do Rei Salomão, o cavalo de Tróia e o desaparecimento da Arca Sagrada que guardava os dez mandamentos.

A escola também lembrou as fórmulas secretas da juventude e os mistérios da natureza, como a transformação de lagartas em borboletas. Chamou a atenção a ala que lembrava o mistério sobre o túmulo de Cleópatra. Escravos egípcios enfileirados puxavam, com cordas, um pequeno carro alegórico em homenagem à rainha.

Na terceira alegoria, os foliões brincaram de arqueologia, vasculhando vestígios dos antepassados. Placas na base do carro giravam, relevando outras faces que simbolizavam resquícios da história.

A identidade secreta de heróis de quadrinhos foi a brincadeira da quarta alegoria. Uma grande plataforma foi usada para que fantasiados de Batman esquiassem por ela. Inclinada, também foi usada para a escalada de homens-aranha.


Na ala sobre o mistério do Triângulo das Bermudas, um trocadilho: foliões com triângulos na cintura, onde bermudas estavam penduradas.

No penúltimo carro, que falava da área 51, a base militar no deserto de Nevada, foi feita uma homenagem a Michael Jackson, com um sósia fazendo “moonwalk” no carro. “Michael vive em todas as estrelas”, dizia uma placa no carro. Símbolo da escola, um pavão gigante fechou o desfile.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Filha de taxista e doceira passa em 4 universidades públicas


SÃO PAULO - A estudante Bárbara Ferrarezi, de 18 anos, está radiante. O esforço que fez no ano passado, alternando os estudos e o trabalho na banca de doces da mãe, em Campinas, no interior de São Paulo, deu resultado.


Ela foi aprovada no curso de medicina por quatro instituições públicas: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Faculdade de Medicina de Marília (Famema).


“A sensação é de missão cumprida. Estou muito feliz porque sempre quis ser médica”, conta Bárbara, que já fez sua escolha: vai estudar na Unicamp. “É a melhor alternativa porque não preciso mudar de cidade, além de ser uma excelente universidade”, diz.


Bárbara estudou em colégio estadual durante o ensino fundamental. Quando chegou ao nível médio, os pais da jovem, João Francisco Ferrarezi e Beatriz Ferrarezi, matricularam a filha em um colégio particular. O pai de Bárbara é taxista e a mãe tem um comércio de doces. “Eu ficava algumas horas na loja ajudando, mas estudava todos os dias”, conta.


Além das instituições onde foi aprovada, ela também fez provas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), que ainda vão divulgar seus resultados. “Mesmo que passe em alguma dessas duas, não vou mudar minha escolha".


Este foi o segundo ano consecutivo que Bárbara brigou por uma vaga nos vestibulares da USP e da Unicamp.

Tá sem grana? Então vá no Bloco dos Lisos


Bloco dos Quiabos
Pela terceira vez consecutiva o BLOCO DOS QUIABOS do bairro da cruz, mostra a sua cara e se apresenta como uma opção para aqueles que não tem grana para brincar ou comprar um abadá dos principais blocos da cidade de Chapadinha. O já tradicional vesperal do bloco dos quiabos tem este ano como tema QUIABO AFERVENTADO, que será servido para os foliões durante a brincadeira.
Para este carnaval foram confeccionados 25 abadás que será vendido a R$ 20,00 (vinte reais), para custear os gastos com a brincadeira.
A concentração será a partir das 14 horas de domingo de carnaval, no bar do Hildefonso, na rua Cunha Machado situada no Bairro da Cruz, embalado pelo frevo da banda ABC DO FORRÓ.

ÊITA CARNAVAL!
Diz que nesta vida tudo se aproveita,
êita, êita! (Bis)
Então vai comer quiabo cruz
lá na casa da sujeita.
Depois vem fedendo a xiranha,
fedendo a xiranha, fedendo a xiranha (Bis)
brincar o carnaval comigo minha mulata sem vergonha.
Sou liso mais sou feliz,
não tenho dinheiro pra brincar,
nem para comprar meu abadá,
mas é no bloco dos quiabos em Chapadinha vou brinca.
Êita, êita! (Bis)
No bloco dos quiabos a gente brinca e aproveita.
Estão todos convidados e até o carnaval.


Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

CARNAVAL DE CHAPADINHA - 2010 - Programação



Ao todo, são 17 grandes bandas, sendo 10 no palco e 7 nos trios elétricos dos blocos BCC e Cangaia/Agitus. Haverá ainda, várias bandas locais em outros pontos da cidade.

SEXTA
MULHER CHORONA - PALCO
BALANÇO NOVO - PALCO

SABADO
CAVIAR ELÉTRICO - PALCO
JORGE BAHIA - PALCO
ASA DE ÁGUIA COVER - TRIO NAJA (BLOCO BCC)

DOMINGO
BAIANIDADE - PALCO
BLACK SAMBA - PALCO

AXEBALADA- TRIO BESSA (BLOCO CANGAIA/AGITUS)
MARABAIANO E BANDA - TRIO NAJA (BLOCO BCC)

SEGUNDA
CONTRAMAO - PALCO
FANTASIA - PALCO

TRIBALLES - TRIO NAJA (BLOCO BCC)
SWING DA COR - TRIO BESSA (BLOCO CANGAIA/AGITUS)
TERÇA
COLLO DE MENINA ELETRICO - PALCO
FURTA COR - PALCO

CASADÕES ELÉTRICO - TRIO BESSA (BLOCO CANGAIA/AGITUS)

SACUDIDO ELÉTRICO - TRIO NAJA (BLOCO BCC)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Aquecimento Global


Pesquisa Realizada em 02/2010
Aquecimento global é a teoria apoiada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC) ao qual se refere ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que alegadamente se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este estará em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa(Albedo).
Introdução
Se o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de alguns debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, no seu relatório mais recente[1] diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético epoluição). A maioria da comunidade cientifica crê que este este é um fenómeno com causas antropogénicas.[2]


Comparação de 10 curvas procurando estimar a variação detemperatura na Terra nos últimos 2000 anos. O IPCC faz notar que os valores anteriores a 1860 são muito incertos porque os dados referentes ao Hemisfério Sul são insuficientes. A curva a vermelho, a mais recente, indica uma temperatura actual semelhante à que ocorreu na Europa no período quente da Idade Média.
Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcõesprovavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data.[3][4]Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo,[5][6] e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.[5] Mangini publicou resultados em que o aumento da radiação solar faz parte do aquecimento global das últimas décadas.[7][8]
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[1] A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.[1] Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitaçãoresultando em enchentes e secas.[9] Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.
Terminologia
O termo "aquecimento global" é um exemplo específico de mudança climática à escala global. O termo "mudança climática" também pode se referir ao esfriamento global. No uso comum, o termo se refere ao aquecimento ocorrido nas décadas recentes e subentende-se uma influência humana.[10] A Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC) usa o termo "mudança climática" para mudanças causadas pelo Homem, e "variabilidade climática" para outras mudanças.[11] O termo "alteração climática antropogênica" é por vezes usado quando se fala em mudanças causadas pelo Homem.
Evidências do aquecimento global
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.[12] De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.[13]
O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento.[14] É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos.[12] Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração os glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX.[12] No entanto, a retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.[15]
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.[16]
Determinação da temperatura global à superfície
A determinação da temperatura global à superfície é feita a partir de dados recolhidos em terra, sobretudo em estações de medição de temperatura em cidades, e nos oceanos, recolhidos por navios. É feita uma seleção das estações a considerar, que são as que se consideram mais confiáveis, e é feita uma correção no caso de estas se encontrarem perto de urbanizações. As tendências de todas as seções são então combinadas para se chegar a uma temperatura global.


Variação de temperatura na Terra de 1860 até 2004.
O globo é dividido em seções de 5º latitude/5º longitude e é calculada uma média pesada da temperatura mensal média das estações escolhidas em cada seção. As seções para as quais não existem dados são deixadas em branco, sem as estimar a partir das seções vizinhas, e não entram nos cálculos. A média obtida é então comparada com a referência para o período de 1961-1990, obtendo-se o valor da anomalia para cada mês. A partir desses valores é então calculada uma média pesada correspondente à anomalia anual média global para cada Hemisfério e, a partir destas, a anomalia global.[17]
Desde janeiro de 1979, os satélites da NOAA passaram a medir a temperatura datroposfera inferior (de 1000m a 8000m de altitude) através da monitorização das emissões de microondas por parte das moléculas de oxigénio na atmosfera. O seu comprimento de onda está diretamente relacionado com a temperatura (estima-se uma precisão de medida da ordem dos 0.01 °C). Estas medições indicam um aquecimento de menos de 0.1 °C, desde 1979, em vez dos 0.4 °C obtidos a partir dos dados à superfície.
É de notar que os dois conjuntos de dados não divergem na América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, onde se pensa que os dados das estações são registrados e mantidos de um modo mais fiável. É apenas fora destas grandes áreas que os dados divergem: onde os dados de satélite mostram uma tendência de evolução quase neutra, os dados das estações à superfície mostram um aquecimento significativo (Dentro da mesma região tropical, enquanto os dados das estações na Malásia e Indonésia mostram um aquecimento, as de Darwin e da ilha de Willis, não.)
Existe controvérsia relativamente à explicação desta divergência. Enquanto alguns pensam que existem erros graves nos dados recolhidos à superfície, e no critério de selecção das estações a considerar, outros põem a hipótese de existir um processo atmosférico desconhecido que explique uma divergência em certas partes do globo entre as duas temperaturas.
Por sua vez, Bjarne Andresen,[18] professor do Niels Bohr Institute da Universidade de Copenhaga, defende que é irrelevante considerar uma única temperatura global para um sistema tão complicado como o clima da Terra. O que é relevante é o carácter heterogéneo do clima e só faz sentido falar de uma temperatura no caso de um sistema homogéneo. Para ele, falar de uma temperatura global do planeta é tão inútil como falar no «número de telefone médio» de uma lista telefónica.
Causas possíveis
Ver artigo principal: Causas do aquecimento global
O sistema climático terrestre muda em resposta a variações em fatores externos incluindo variações na sua órbita em torno do Sol,[19][20][21]erupções vulcânicas,[22] e concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa. As causas detalhadas do aquecimento recente continuam sendo uma área ativa de pesquisa, mas o consenso científico[23][24] identifica os níveis aumentados de gases estufa devido à atividade humana como a principal causa do aquecimento observado desde o início da era industrial. Essa atribuição é mais clara nos últimos 50 anos, para os quais estão disponíveis os dados mais detalhados. Contrastando com o consenso científico, outras hipóteses foram avançadas para explicar a maior parte do aumento observado na temperatura global. Uma dessas hipóteses é que o aquecimento é resultado principalmente da variação na atividade solar.[7][8][25][26][27][28][29][30]
Nenhum dos efeitos produzidos pelos fatores condicionantes é instantâneo. Devido à inércia térmica dos oceanos terrestres e à lenta resposta de outros efeitos indiretos, o clima atual da Terra não está em equilíbrio com o condicionamento que lhe é imposto. Estudos de compromisso climático indicam que ainda que os gases estufa se estabilizassem nos níveis do ano 2000, um aquecimento adicional de aproximadamente 0,5 °C ainda ocorreria.[31]
Objectivos climáticos até 2050
A União Europeia pretende até 2050 reduzir entre 60% e 80% as emissões de gases com efeito de estufa, aumentar em 30% a eficiência energética, aumentar para 60% a percentagem de energias renováveis, face ao consumo energético total da UE.[32]
História
Desde o período atual até o início da humanidade
As temperaturas globais tanto na terra como no mar aumentaram em 0,75 °C relativamente ao período entre 1860 e 1900, de acordo com o registro instrumental de temperaturas.[carece de fontes] Esse aumento na temperatura medido não é significativamente afetado pela ilha de calor urbana. Desde 1979, as temperaturas em terra aumentaram quase duas vezes mais rápido que as temperaturas no oceano (0,25 °C por década contra 0,13 °C por década[33]). Temperaturas na troposfera mais baixa aumentaram entre 0,12 e 0,22 °C por década desde 1979, de acordo com medições de temperatura via satélite. Acredita-se que a temperatura tem sido relativamente estável durante os 1000 anos que antecederam 1850, com possíveis flutuações regionais como o período de calor medieval ou a pequena idade do gelo.
Tendências (1979-2005):
 global: 0,163 ± 0,046 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[34]
 global: 0,174 ± 0,051 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005), e[35]
 global: 0,170 ± 0,047 °C/ década, GISS (Hansen et al., 2001).[36]
 Hemisfério Sul, 0,092 ± 0,038 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[34]
 Hemisfério Sul, 0,096 ± 0,038 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005), e[35]
 Hemisfério Norte, sobre terra: 0,328 ± 0,087 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[34]
 Hemisfério Norte, sobre terra: 0,344 ± 0,096 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[35]
 Hemisfério Norte, sobre terra: 0,294 ± 0,074 °C/ década, GISS (Hansen et al., 2001), e[36]
 Hemisfério Norte, sobre terra: 0,301 ± 0,075 °C/ década, Lugina et al. (2006).[37][38]
Baseado em estimativas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (Goddard Institute for Space Studies, no original), 2005 foi o ano mais quente desde que medições instrumentais confiáveis tornaram-se disponíveis no fim do século XIX, ultrapassando o recorde anterior marcado em 1998 por alguns centésimos de grau. Estimativas preparadas pela Organização Meteorológica Mundial e a Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia concluíram que 2005 foi o segundo ano mais quente, depois de 1998.
Emissões antropogênicas de outros poluentes - em especial aerossóis de sulfato – podem gerar um efeito refrigerativo através do aumento do reflexo da luz incidente. Isso explica em parte o resfriamento observado no meio do século XX, apesar de que o resfriamento pode ser também em parte devido à variabilidade natural.
O paleoclimatologista William Ruddiman argumentou que a influência humana no clima global iniciou-se por volta de 8.000 anos atrás, com o início do desmatamento florestal para o plantio e 5.000 anos atrás com o início da irrigação de arroz asiática. A interpretação que Ruddiman deu ao registro histórico com respeito aos dados de metano tem sido disputado.
Modelos climáticos
O alarme com o aquecimento global deriva, sobretudo, dos resultados das simulações estatísticas feitas com base em modelos numéricos climáticos e não da observação direta da evolução de variáveis físicas reais. Quando a concentração de gases de efeito de estufa é aumentada nessas simulações, quase todas elas mostram um aumento na temperatura global, sobretudo nas mais altas latitudes do Hemisfério Norte. No entanto, os modelos atualmente usados não simulam todos os aspectos do clima e fazem várias previsões erradas para a época actual: nomeadamente, prevêem o dobro do aquecimento que tem sido efetivamente observado e, por exemplo, uma diminuição de pressão no Oceano Índico, uma área muito sensível para o sistema global, quando se observa o contrário. Estudos recentes indicam igualmente que a influência solar poderá ser significativamente maior da que é suposta nos modelos.[carece de fontes]
Embora se fale de um consenso de uma maioria dos cientistas de que modelos melhores não mudariam a conclusão de que o aquecimento global é sobretudo causado pela ação humana, existe também um certo consenso de que é provável que importantes características climáticas estejam sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos.[12] De facto, nesses modelos, os parâmetros associados ao efeito de estufa são «afinados» inicialmente de modo a que os modelos forneçam uma estimativa correcta do aumento de temperatura observado nos últimos 100 anos (0.6°-0.7 °C). Ou seja, as simulações partem do princípio que é realmente o efeito de estufa que está na origem desse aquecimento. Se houver outras causas naturais desconhecidas para o aquecimento, como as associadas à influência solar e à recuperação desde a Pequena Idade do Gelo, elas não podem ser incluídas na modelação. De facto, os modelos não permitem fazer previsõesmas apenas fazer projecções, ou conjecturas, sobre o clima futuro com base em simulações correspondendo a vários cenários possíveis.
A maioria dos modelos climáticos globais, quando usados para projetar o clima no futuro, é forçada por cenários de gases do efeito estufa, geralmente o do Relatório Especial sobre Cenários de Emissçao do IPCC. Menos freqüentemente, os modelos podem ser usados adicionando-se uma simulação do ciclo do carbono; isso geralmente mostra uma resposta positiva, apesar dela ser incerta. Alguns estudos de observação também mostram uma resposta positiva.[39][40][41]
São essas limitações dos modelos usados para as previsões, que não têm em conta o desconhecimento actual sobre as causas naturais para as variações da temperatura ocorridas durante os últimos milénios, que fazem com que muitos climatólogos acreditem que a parte do aquecimento global causado pela ação humana é bem menor do que se pensa atualmente.[42]
Modelo de Hansen
Em setembro de 2006, James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, juntamente com seus colaboradores, publicou na revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA, uma matéria em que são apresentadas informações detalhadas de um modelo climático aperfeiçoado desde os anos 1980, alimentado por medições originadas de satélites, navios e estações meteorológicas no mundo inteiro.
O estudo afirma que nos últimos 30 anos o planeta esquentou 0,6 °C, perfazendo um aumento total de 0,8 °C no século XX. A temperatura média atual é a maior dos últimos 12 mil anos, faltando apenas mais 1 °C para que seja a mais alta do último milhão de anos.
Segundo Hansen, caso o aquecimento aumente a temperatura média em mais 2 °C ou 3 °C, o cenário geográfico do planeta será radicalmente diferente do atual. A última vez em que a Terra esteve tão quente foi 3 milhões de anos atrás, na época do Plioceno, quando o nível do mar estava vinte e cinco metros acima do atual.
Verificou-se que o aquecimento foi maior na região do pólo norte, porque o gelo derretido nessa área expôs água, terra e rochas com cores mais escuras, diminuindo o albedo local e, conseqüentemente, a absorção de calor solar foi maior.
A temperatura da água está sofrendo alterações mais lentas, mas foi registrado aquecimento dos oceanos Índico e Pacífico, o que fará com que fenômenos como o El Niño sejam mais significativos nos próximos anos.
Curiosidades
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 1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)
 2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.
 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
 2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
 750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
 a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.
 o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
 o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
 de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.
Aquecimento global e possíveis impactos na Amazônia
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Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do Século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático. Resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.
Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.
Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.[43]
Consequências
Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Importantes mudanças ambientais têm sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das conseqüências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus hábitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécies que esteja florescendo.
O aquecimento da superfície favorecerá um aumento da evaporação nos oceanos o que fará com que haja na atmosfera mais vapor de água (o gás de estufa mais importante, sobretudo porque existe em grande quantidade na nossa atmosfera). Isso poderá fazer com que aumente cada vez mais o efeito de estufa e com que o aquecimento da superfície seja reforçado. Podemos, nesse caso, esperar um aquecimento médio de 4 a 6 °C na superfície. Mas mais umidade (vapor de água) no ar pode também significar uma presença de mais nuvens na atmosfera o que se pensa que, em média, poderá causar um efeito de arrefecimento.
As nuvens têm de fato um papel importante no equilíbrio energético porque controlam a energia que entra e que sai do sistema. Podem arrefecer a Terra, ao refletirem a luz solar para o espaço, e podem aquecê-la por absorção da radiação infravermelha radiada pela superfície, de um modo análogo ao dos gases associados ao «efeito de estufa». O efeito dominante depende de muitos fatores, nomeadamente da altitude e do tamanho das nuvens e das suas gotículas.
Por outro lado, o aumento da evaporação poderá provocar pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima, com um progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, é provocada por diferenças de temperatura entre os mares. E aparentemente ela está diminuindo à medida que a temperatura média global aumenta. Isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente poderão apresentar climas mais frios a respeito do aumento do aquecimento global.
O aumento no número de mortos, desabrigados e perdas econômicas previstas devido ao clima severo atribuído ao aquecimento global pode ser piorado pelas densidades crescentes de população em áreas afetadas, apesar de ser previsto que as regiões temperadas tenham alguns benefícios menores, tais como poucas mortes devido à exposição ao frio. Um sumário dos prováveis efeitos e conhecimentos atuais pode ser encontrado no relatório feito para o "Terceiro Relatório de Balanço do IPCC" pelo Grupo de Trabalho 2. Já o resumo do mais recente, "Quarto Relatório de Balanço do IPCC", informa que há evidências observáveis de um aumento no número de ciclones tropicais no Atlântico Norte desde por volta de 1970, em relação com o aumento da temperatura da superfície do mar, mas que a detecção de tendências a longo prazo é difícil pela qualidade dos registros antes das observaçõe rotineiras dos satélites. O resumo também diz que não há uma tendência clara do número de ciclones tropicais no mundo.[44]
Efeitos adicionais antecipados incluem aumento do nível do mar de 110 a 770 milímetros entre 1990 e 2100, repercussões na agricultura, possível desaceleração da circulação termoalina, reduções na camada de ozônio, aumento na intensidade e freqüência de furacões, baixa dopH do oceano e propagação de doenças como malária e dengue. Um estudo prevê que 18% a 35% de 1103 espécies de plantas e animais serão extintas até 2050, baseado nas projeções do clima no futuro.[45]
Aumento do nível médio das águas do mar


Nível dos Oceanos.
Uma outra causa de grande preocupação é o aumento do nível médio das águas do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.025 metros por década o que pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos. O segundo fator mais importante é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas, que são muito mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Gronelândia e Antártica, que não se espera que contribuam significativamente para o aumento do nível do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e prevê-se um aumento do nível das águas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Foi preciso ter em conta muitos fatores para se chegar a uma estimativa do aumento do nível do mar no passado. Mas diferentes investigadores, usando métodos diferentes, acabaram por confirmar o mesmo resultado. O cálculo que levou à conclusão não foi simples de fazer. Na Escandinávia, por exemplo, as medidas realizadas parecem indicar que o nível das águas do mar está a descer cerca de 4 milímetros por ano. No norte das Ilhas Britânicas, o nível das águas do mar está também a descer, enquanto no sul se está a elevar. Isso deve-se ao fato da Fennoscandia (o conjunto da Escandinávia, da Finlândia e da Dinamarca) estar ainda a subir, depois de ter sido pressionada por glaciares de grande massa durante a última era glacial [2]. Demora muito tempo a subir porque é só muito lentamente que o magma consegue fluir para debaixo dela; e esse magma tem que vir de algum lado próximo, como os Países Baixos e o sul das Ilhas Britânicas, que se estão lentamente a afundar. Em Bangkok, por causa do grande incremento na extração de água para uso doméstico, o solo está a afundar-se e os dados parecem indicar que o nível das águas do mar subiu cerca de 1 metro nos últimos 30 anos.
Adaptação e mitigação
O amplo consenso entre os cientistas do clima de que as temperaturas globais continuarão a aumentar tem levado nações, estados, empresas e cidadãos a implementar ações para tentar reduzir o aquecimento global ou ajustar-se a ele. Os permanentes estudos e o grande número de ações civis poderão um dia resultar em uma mudança cultural e meios economicamentes viáveis de enfrentar de forma eficaz acoes antrópicas que emitem gases-estufa. Um exemplo é o projeto Fábrica Verde que ja foi realizado na cidade universitária em São Paulo-SP, aonde por meio da compostagem, evita-se a disposicão de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Muitos grupos ambientais encorajam ações individuais contra o aquecimento global, freqüentemente por parte dos consumidores, mas também através de organizações comunitárias e regionais. Outros têm sugerido o estabelecimento de um limite máximo para a produção de combustíveis fósseis, citando uma relação direta entre a produção de combustíveis fósseis e as emissões de CO2 .[46][47]
Também têm ocorrido ações de negócios sobre a mudança climática, incluindo esforços no aumento da eficiência energética e uso de fontes alternativas. Uma importante inovação tem sido o desenvolvimento de um comércio de emissões dos gases do efeito estufa através do qual empresas, em conjunto com os governos, concordam em limitar suas emissões ou comprar créditos daqueles que emitiram menos do que as suas quotas.
O principal acordo mundial para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto, uma emenda à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) , negociado em 1997. O protocolo abrange mais de 160 países e mais de 55% das emissões de gases do efeito estufa.[48] Apenas os Estados Unidos, historicamente o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, e o Cazaquistão recusaram-se a ratificar o tratado. A China e a Índia, dois outros grande emissores, ratificaram o tratado, mas como países em desenvolvimento, estão isentos de algumas cláusulas. Segundo alguns estudos a China poderá ter já ultrapassado os Estados Unidos como maior emissor de gases de efeito estufa. O líder chinês Wen Jiabao exortou a nação a redobrar os seus esforços no combate à poluição e ao aquecimento global.[49] Este tratado expira em 2012, e debates internacionais iniciaram-se em maio de 2007 sobre um novo tratado para suceder ao vigente.[50]
O aumento das descobertas científicas sobre o aquecimento global tem resultado em debates políticos e econômicos. Regiões pobres, em particular a África, têm grandes chances de sofrerem a maior parte dos efeitos do aquecimento global, enquanto suas emissões são desprezíveis em relação às emissões dos países desenvolvidos.[51] Ao mesmo tempo, isenções de países em desenvolvimento de algumas cláusulas do Protocolo de Kyoto têm sido criticadas pelos Estados Unidos e estão sendo usadas como sua justificativa para não ratificar o protocolo.[52] No ocidente, a ideia da influência humana no clima e os esforços para combatê-lo ganharam maior aceitação na Europa que nos Estados Unidos.[53][54]
Empresas de combustíveis fosséis como a ExxonMobil lançaram campanhas para tentar diminuir a importância dos riscos das mudanças climáticas, enquanto grupos ambientais fazem o contrário, evidenciando a divisão entre os que defendem a teoria antropocêntrica e os que defendem a teoria natural.[55][56]
Este problema acendeu debates nos Estados Unidos sobre os benefícios em limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa para reduzir os impactos no clima versus os efeitos que isso causaria na atividade econômica. Há também discussões em diversos países sobre o custo de adotar fontes de energia alternativas e mais limpas para reduzir as emissões.
O debate passa também pela questão de saber em que medida é que países recém-industrializados, como China e Índia, deverão ter o privilégio de aumentar suas emissões industriais, especialmente a China, uma vez que se espera que ela ultrapasse os Estados Unidos na emissão de gases do efeito estufa até 2010.[57]
Outro problema levantado diz respeito aos efeitos da mitigação do aquecimento global serem tão nefastos para algumas populações indígenas como o próprio aquecimento global. Segundo algumas organizações de defesa de direitos indígenas, como a Survival International e a Amazon Watch, estas populações, que são já as mais afectadas pelas consequências dos efeitos do aquecimento global, enfrentam efeitos devastadores face a programas classificados "verdes" como a indústria hidroelectrica e os biocombustiveis.[58][59][60]
Debate e ceticismo

Emissões de gases do efeito estufa per capita em 2000, incluindo mudanças de uso da terra.


EMissões de gases do efeito estufa por país em 2000, incluindo mudanças de uso de terra.
O aumento na publicidade de descobertas científicas ao redor do aquecimento global resultou em debates políticos e econômicos.[61] Regiões pobres, particularmente a África, aparecem em grande risco nos efeitos projetados pelo aquecimento global, embora suas emissões sejam muito pequenas quando comparadas ao mundo desenvolvido[62] A isenção de países em desenvolvimento das restrições do protocolo de kyoto foram usadas para justificar o não-rateio pelos Estados Unidos da América e Australia.[63] (Desde então a Austrália ratificou o protocolo de quioto.)[64] Outro ponto de disputa é o grau que deve ser esperado para países recentemente industrializados como India eChina reduzir suas emissões.[65] Os EUA sustentam que se ele deve sofrer o custo de reduzir as emissões, então a China deve fazer o mesmo[66][67] já que as emissões nacionais totais de CO2 da China agora ultrapassam as dos Estados Unidos.[68][69][70] A China defende que é "menos obrigada" a reduzir as emissões, já que sua responsabilidade per capta e emissões per capta são menores do que a dos EUA.[71] India, also exempt, has made similar contentions.[72]
Em 2007–2008 Gallup Polls pesquisou 127 países. Mais de um terço da população mundial não estava familiarizada com o aquecimento global, com países em desenvolvimento menos familiarizados do que desenvolvimentos, e a zona da África a parte menos familiarizada. Daqueles familiarizados, a zona da América Latina leva levam a crença de que as mudanças na temperatura são resultados da ação humana, enquanto as zonas da África, partes da Ásia e o Oriente Médio, e alguns países da extinta União Soviética levam uma crença oposta.[73] No ocidente político, opiniões sobre a teoria e repostas apropriadas estão divididas. Nick Pidgeon da Universidade Cardiffdescobriu que "resultados mostram os diferentes estágios de compromisso sobre o aquecimento global em cada lado do Atlântico"; em que a Europe debate respostas apropriadas, enquanto os Estados Unidos debatem se o aquecimento global está acontecendo.[74]
Debates avaliam os benefícios de limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa contra os custos que tais alterações podem acarretar.[75] Usando incentivos econômicos, energia alternativa e renovável foram propostas para reduzir as emissões e criar infraestrutura.[76][77] Organizações centradas em negócio como o Competitive Enterprise Institute, comentaristas conservativos, e companhias como a ExxonMobil desconsideram os senários de mudança de clima da IPCC, cientistas discordam do "consenso científico", e fornecem suas próprias projeções do custo econômico de controles ainda firmes.[78][79][80][81] Organizações ambientais enfatizam mudanças no clima atual e os riscos que elas trazem, enquanto promovem a adoção de mudanças nas necessidades infraestruturais e reduções nas emissões.[82] Algumas companhias de combustível fóssil têm diminuído seus esforços nos anos recentes,[83] ou pedido políticas para reduzir o aquecimento global.[84] Muitos estudos ligam crescimento populacional com emissões e o efeito nas mudanças climáticas.[85][86][87]
Céticos sobre o aquecimento global nas comunidades científica e política disputam a teoria na sua totalidade ou em parte, questionando se o aquecimento global está realmente acontecendo, se a atividade humana contribuiu significativamente, e qual a sua magnitude. Céticos proeminentes do aqueicmento global incluem Richard Lindzen, Fred Singer, Patrick Michaels, John Christy, Stephen McIntyre e Robert Balling.

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