quinta-feira, 10 de maio de 2012

Moonwalk

O moonwalk, também chamado backslide, é um passo de dança, popularizado pelo músico norte-americano Michael Jackson, que se tornou sua marca registrada. O passo era realizado pelo astro durante performances da lendária canção Billie Jean, mas Michael já o fez em outras performances como Stranger in Moscow, Thriller e Smooth Criminal. O passo se tornou mundialmente famoso na noite de 25 de março de 1983, no especial da Motown Records transmitido pela TV: "Motown 25: Yesterday, Today and Forever", onde Michael Jackson se apresentou e fez o moonwalk pela primeira vez em público. Michael estava se apresentando com a música Billie Jean, ao fim da música Michael andou até o lado esquerdo do palco e voltou em um suave e mágico deslizar de costas. A Revista Rolling Stone em uma reportagem da época disse: "Foi aquele o momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson". O Moonwalk é famoso por produzir uma espécie de ilusão ótica, uma vez que se tem a impressão de que a pessoa que o executa está andando para a frente, enquanto todo cenário "diz" que está andando para trás. O moonwalk tornou-se o passo de dança mais famoso de Jackson, ao lado do "The Lean" - Que por sua vez, não menos brilhante, consiste em desafiar a gravidade, inclinando-se para frente, sem tirar os pés do chão, em um incrível ângulo de 45º.

Mulher que só mexe olhos e queixo defende doutorado na USP

Do G1 SP
Uma mulher que praticamente só mexe os olhos e a boca tornou-se nesta quarta-feira (9) doutora pela Universidade de São Paulo (USP). Ela produziu sua tese de doutorado em arte e educação utilizando apenas os olhos e pequenos movimentos do queixo – únicas formas pelas quais ela consegue se expressar. Ana Amália perdeu os movimentos há dez anos. Ela se preparava para defender seu mestrado quando teve um acidente vascular cerebral (AVC) e perdeu quase todos os movimentos do corpo, ficou muda e impossibilitada de mastigar e engolir. Desde então, se comunica por meio de um programa de computador. Para uma banca examinadora emocionada, Ana apresentou seu trabalho de três anos com crianças com paralisia cerebral. Ela levou um ano para escrever as 185 páginas da tese. “Para mim, significa ela ter deixado de ser vítima para conduzir a própria vida. Isso é importantíssimo para os deficientes, não se conformarem em ser vítimas, não ter pena, mas potencializarem o que restou”, disse Ana Barbosa, mãe de Ana Amália. A própria doutoranda brincou com a dificuldade em responder às perguntas da banca, e após três horas, teve sua tese aprovada.