quarta-feira, 14 de março de 2012

Prefeito diz que cidade do RS recebe moradores para 'fim do mundo'

Vinicius Rebello
Do G1 RS


Localizada 907 metros acima do nível do mar, a cidade de São Francisco de Paula, a 112 quilômetros de Porto Alegre, pode atrair mais do que os turistas que visitam a região para curtir o frio e as belas paisagens. Para o prefeito Décio Colla, a cidade está preparada para receber pessoas que

tentam se proteger de possíveis desastres naturais relacionados ao dia 21 de dezembro de 2012. De acordo com o calendário Maia, a data marca o fim de um ciclo de 5.125 anos. Para os mais catastrofistas, o encerramento do período poderia significar o "fim do mundo", com terremotos, tsunamis e enchentes por todo o planeta.
Há dois anos, Colla se aprofunda em teorias da geofísica e da astrofísica, além de estudos encontrados na internet. Ele afirma que países de primeiro mundo estão se preparando para possíveis catástrofes, enquanto o Brasil ficou de fora.
"Não podemos ficar sentados chupando sorvete e esperando acontecer alguma coisa. Temos de agir", disse o prefeito, que tem 67 anos, ao G1. Segundo ele, o município já recebe novos moradores que temem ver confirmada a profecia dos maias. "Mesmo quem não acredita, deve estar preparado. Há inúmeros fatores que levam a gente a pensar que isto pode se confirmar. Em outros países já existe esta preocupação, menos no Brasil. Não estamos nem aí sobre estas explosões solares que atingem nosso planeta", alertou.
Se pudesse, o homem que administra o município garante que já teria adotado medidas prevenindo a população. "Como homem público, fica difícil fazer alguma coisa no momento. Não posso nem estocar a merenda escolar, pois tenho que apresentar as contas zeradas no final de cada mês".
orientação que o prefeito passa aos moradores é que mantenham em casa sempre uma reserva considerável de sal, arroz, feijão e água. Ele lembra que, em grandes desastres, produtos e serviços desaparecem, deixando a população sem condições de sobrevivência. "Na minha casa, vou estar preparado para ficar de dois a três meses sem serviço nenhum. Pelo menos um mingauzinho eu vou ter para comer", garantiu.
Comerciante no município, Luiz Henrique Valim é um exemplo de morador que já toma medidas caso alguma catástrofe realmente aconteça. Em casa, ele afirma ter um estoque capaz de alimentar 50 pessoas por um ano. Segundo ele, são 108 quilos de arroz, 40 de feijão, 108 metros de tecido, entre outras coisas.
Além de prefeito de São Francisco de Paula, Décio Colla também é médico e trabalha em hospitais da região serrana do estado. Para ele, estas explosões solares que atingem a Terra podem ser um indício de que o planeta está entrando em uma nova fase. "Os biofísicos sabem que todo nosso sistema planetário está se transformando. Com estas mudanças, é possível sim que ocorram estes desastres naturais".
Por estar muito acima do nível do mar, é muito difícil que um tsunami alcance a Serra do Rio Grande do Sul. Mesmo assim, o prefeito diz que a região não está livre do perigo. "O que pode atingir a Serra são tremores, tempestades, coisas desta natureza. De qualquer forma, temos de estar preparados", afirma. "É claro que cada um toma a sua decisão. O que eu quero é ter a consciência tranquila, porque se eu tenho uma série de informações, tenho que repassá-las", completou.

101º Aniversário Akira Yoshizawa


foi um artista japonês considerado um mestre do origami. Creditado por elevar esta técnica a um estado artístico, de acordo com suas próprias estimativas ele criou mais de 50.000 modelos, dos quais apenas algumas centenas foram diagramados em seus mais de 18 livros. Durante sua carreira, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o condecorou com a Ordem do Sol Nascente, uma das maiores honrarias destinadas a cidadãos japoneses.

Nascido em 14 de março de 1911, em Kaminokawa , Japão. Enquanto criança, ele teve o prazer de aprender por conta própria a fazer origamis. Ele se mudou para trabalhar numa fábrica em Tóquio, quando tinha 13 anos. Sua paixão pelo origami foi reavivada aos 20 anos, quando foi promovido de operário de fábrica a relator de parecer técnico. Seu novo trabalho era ensinar geometria aos funcionários. Yoshizawa usava a tradicional arte do origami para compreender e comunicar problemas geométricos.
Em 1937, aos 26 anos, ele saiu da fábrica onde trabalhava para se dedicar aos origami a tempo inteiro. Nos 20 anos seguintes viveu na pobreza total, ganhando a vida de porta-a-porta com tsukudani (um condimento japonês, que é geralmente feito de algas). Apesar disso, o seu trabalho origami foi suficientemente criativo para ser incluído no livro de 1944, Origami Shuko, por Isao Honda . No entanto, seu trabalho foi para uma revista em 1951, Asahi Graph, que lançou sua carreira, embora, de acordo com outra fonte, o seu primeiro passo no caminho profissional tenha sido um conjunto de 12 signos do zodíaco encomendado por uma revista em 1954.
Em 1954 foi publicada a sua primeira monografia Atarashi Origami Geijutsu. Neste trabalho, ele estabeleceu o sistema Yoshizawa-Randlett de notação para dobras do origami, que se tornou o padrão para a maioria dos dobradores. A publicação deste livro ajudou Yoshizawa a sair pobreza. Foi seguido de perto pelo fundador do Centro Internacional de Origami em Tóquio, em 1954, quando estava com 43.
Sua primeira exposição no exterior foi organizada em 1955 por Felix Tikotin, um arquiteto holandês de origem judaico-alemã, colecionador da arte, no Stedelijk Museum. Yoshizawa emprestou muitos de seus próprios modelos de origami para outras exposições em todo o mundo. Ele nunca quis vender as suas figuras de origami, mas sim doá-las como presentes para as pessoas, e deixou que outros grupos e organizações as pedissem emprestadas para a exposição.
Após a morte de sua primeira mulher, sua nova esposa, Kiyo, agiu como sua gerente e ensinou origami junto dele.
Akira Yoshizawa foi homenageado com um doodle no dia 14 de março de 2012, na página inicial do Google, 7 anos após sua morte

Obras publicadas

ATARASHII ORIGAMI GEIJUTSU, Origami Geijutsu-Sha 1954
Origami Reader I, Ryokuchi-Sha 1957
Dokuhon, Vol.1 (Origami Tokuhon), 1973, ISBN 4-8216-0408-6
SOSAKU ORIGAMI (Creative Origami), Nippon Hoso Kyokai 1984, ISBN 4-14-031028-6
Dokuhon, Vol.2 (Origami Tokuhon), 1986
ORIGAMI DOKUHON II (Origami Reader II), Kamakura Shobo 1986 , ISBN 4-308-00400-4

Referências

Google.com.br/imagens Acessado em 14/03/2012
Wikipedia.com Acessado em 14/03/2012

Baltazar vira motorista de Crô em 'Fina Estampa', diz jornal

Por:Container Conteúdo



O brutamonte Baltazar, personagem de Alexandre Nero em "Fina Estampa" (Globo), vai virar motorista particular de Crô (Marcelo Serrado) no fim da novela, de acordo com a coluna de Flávio Ricco, do jornal "Diário de S.Paulo" desta terça-feira (14).
Baltazar receberá uma proposta de Crô para ganhar o dobro do que ele recebia como empregado de Tereza Cristina (Christiane Torloni). O mordomo, no fim do folhetim de Aguinaldo Silva, herdará parte da fortuna da patroa.
Apesar de muitos torcerem para que Crô e Baltazar tenham um romance, o mordomo gay permanecerá solteiro na trama, enquanto o motorista continuará com Celeste (Dira Paes).