domingo, 15 de janeiro de 2012

Mitos e Verdades sobre os raios

Benjamin Franklin foi atingido por um raio enquanto fazia a experiência que deu origem ao para-raios

Mito. Muitos livros de escola dizem que, ao realizar a experiência da pipa, em que comprovou que os raios são descargas elétricas, Benjamin Franklin teria sido atingido por um raio. Isso não é verdade. Apesar da experiência ser realmente perigosa e já ter inclusive causado a morte de outras pessoas, o inventor do para-raios saiu ileso. Isso ocorreu somente porque a faísca que correu da pipa até os equipamentos de seu laboratório foi causada pela energia do forte campo elétrico e não por um raio. Caso a pipa tivesse sido atingida por um raio, Benjamin Franklin teria morrido.

Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar

Mito. Esse é apenas um dito popular, raios podem, sim, cair diversas vezes na mesma localidade.

Para-raios protegem os equipamentos eletrônicos:

Mito. Os para-raios protegem apenas a construção. Para garantir a segurança de equipamentos eletrônicos, é preciso instalar supressores de surto de tensão. Eles evitam que as descargas elétricas atinjam e queimem os aparelhos.

Um raio tem temperatura maior do que a da superfície solar:

Verdade. A superfície solar tem temperatura de cerca de 6.000ºC, enquanto um raio atinge até 30.000ºC, cinco vezes a temperatura da parte externa do sol.

Não se deve falar ao telefone ou tomar banho durante tempestades:

Verdade. A linha telefônica e a tubulação metálica por onde passa a água podem transmitir a descarga elétrica de um raio. Se uma pessoa estiver segurando o telefone ou tomando banho, pode ser atingida, causando inclusive morte.

Na maioria das edificações modernas a tubulação é feita de PVC, não havendo esse risco. Se tiver dúvida sobre o material utilizado em sua residência o melhor a fazer é evitar banhos durante as tempestades. Se precisar falar ao telefone, utilize um aparelho sem fio ou celular.

O carro é um bom abrigo anti-raios pois a borracha dos pneus não conduz eletricidade:

Mito. O carro é, sim, um bom abrigo em caso de tempestade, mas esse não é o motivo. O carro é seguro, pois sua estrutura metálica funciona como uma gaiola de Faraday. Caso atingido por uma descarga elétrica, protege tudo que está em seu interior, porque conduz a corrente pelo exterior e a descarrega no solo.

Os objetos atingidos por raios são sempre os mais altos:

Mito. Objetos altos têm maior probabilidade de ser atingidos. Mas um raio pode atingir o solo ao lado de uma grande árvore e isso não pode ser previsto.

Pode-se calcular a distância de um raio pelo tempo que leva para o trovão soar:

Verdade. A velocidade do som é de cerca de 350 metros por segundo, ou um quilômetro a cada três segundos. Sendo assim, a partir do momento em que se vê o relâmpago de um raio, podemos contar o tempo que levamos para escutar o som do trovão. Se ele leva 10 segundos para ser ouvido, o raio estará a cerca de 3km de distância.

Um raio pode atingir uma pessoa em um local fechado:


Verdade. Você pode ser atingido pela descarga elétrica de um raio mesmo estando em um local fechado. Isso acontece porque, se um raio atingir a linha de telefones enquanto você estiver segurando um aparelho com fio, também receberá a descarga. O melhor a fazer nesses casos é utilizar um telefone sem fio ou um celular.

Você também pode ser atingido por um raio que caiu do lado de fora de sua residência caso estiver tomando banho de banheira ou chuveiro. Se a tubulação de água for metálica, ela pode conduzir a descarga elétrica até você.

É recomendado também que se desliguem todos os aparelhos elétricos e eletrônicos durante tempestades, pois podem ser um meio de acesso à descarga elétrica dos raios.

Barracas e árvores são bons abrigos durante uma tempestade:
Mito. Se você estiver ao ar livre durante uma tempestade, nunca fique dentro de barracas ou embaixo de árvores isoladas. As barracas possuem hastes metálicas e, assim como as árvores, atraem as descargas elétricas.

Raio mata homem em Chapadinha-MA

Por: Pedro Botelho


Na tarde deste Domingo (15) a cerca de 18 km de Chapadinha, num povoado chamado Santa Rita dos Bezerras, o pedreiro Elizângelo dos Santos Silva, conhecido como "Guabiru", de 31 anos,foi atingido por um raio, que o fez morrer antes de dar entrada no hospital.
Ele andava com mais duas pessoas, que não tiveram nenhum ferimento.
O velório está sendo realizado na Rua do Estádio, próximo ao estádio Lucídio Frazão. O enterro está previsto para as 17h desta segunda, no cemitério da Cohab.

Fonte: Imagem William Fernandes

Túmulo de cantora do deus Amon-Rá é achado na cidade egípcia de Luxor

DA EFE

Uma equipe de arqueólogos suíços descobriu o túmulo de uma cantora do deus Amon-Rá, da 22ª dinastia (712-945 a.C.), no vale dos Reis na cidade de Luxor, a 600 quilômetros do Cairo.
O Supremo Conselho de Antiguidades do Egito anunciou neste domingo (15) que os arqueólogos encontraram o sarcófago durante os trabalhos de limpeza de um corredor que leva ao túmulo de um faraó Tutmósis III (1490-1436 a.C.).
Nesse corredor, os especialistas encontram um poço que dá acesso a uma sala de sepultamento, onde a equipe suíça achou o sarcófago da cantora, conforme comunicado divulgado pelo conselho.
O túmulo, de madeira e pintado de preto, tem escrituras em hieróglifo, que incluem o nome da artista 'Ni Hems Bastet'.


Os arqueólogos acharam ainda perto do túmulo do faraó um muro onde o nome da cantora também aparece inscrito.
A importância dessa descoberta, de acordo com as autoridades egípcias, é provar que no vale dos Reis, na margem ocidental do Nilo, que há sepulturas de outras personalidades da época da 22ª dinastia, além dos faraós.

Fonte: Túmulo em foto divulgada pelo Supremo Conselho de Antiguidades do Egito neste domingo (15) (Foto: AP)