quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um Fenômeno Chamado Luan Santana.



Todo mundo, em algum momento da vida, teve algum ídolo. Quando se é adolescente então... é uma veneração a cada instante. Hoje, um dos objetos de desejo das meninas do país atende pelo nome de Luan Santana.

Com apenas 19 anos e fã incondicional de Zezé di Camargo e Luciano desde criança, ele é considerado atualmente um fenômeno da música sertaneja. Como consequência, há um fanatismo (às vezes exagerado) que Luan Santana tira de letra.

"Eu não diria que me assusta; mas é supreendente a cada dia e eu gosto muito disso aí. Tem gente que passa da linha, tem gente que fica doente, com febre quando está chegando perto do show, vai parar no hospital... Outras correm atrás da van no meio do trânsito violento".

Mesmo com tantas atitudes e situações inesperadas, ele afirma que gosta deste clima. "Estamos atingindo um público diferente, totalmente histérico e estou gostando muito dessa fase, dessa vida que eu estou levando. Meus fãs são a razão de estar aqui, com certeza", declarou, politicamente.

Tanto é que demonstrações de carinho não faltam em sua vida: o cantor contou que já está ficando acostumando com o número de tatuagens que as fãs fazem em sua homenagem. Mas a história que mais o surpreendeu foi a de uma garota que entrou no porta-malas da van da equipe e foi com o pessoal para outra cidade. "Saímos de um show [em Londrina], fomos para um hotel [em Maringá]. Quando chegamos, abrimos o porta-malas e a menina estava lá, falando até que ia entrar no quarto", lembrou, aos risos.

E para resolver essa situação? "Então, a gente colocou a menina dentro da van e a levamos de volta para a casa dela", explicou Luan. A fã, aliás, era menor de idade.

Uma revelação que pode levar as fãs à loucura é que o cantor já beijou algumas delas! "Já, já. Eu me envolvi, eu já fiquei com fã", assumiu. "Mas só fiquei", fez questão de esclarecer o cantor, que teve sua rotina totalmente modificada pela fama: "Não posso ir na padaria, no super mercado, mudou tudo!".
Contando que começou a cantar com apenas 3 aninhos de idade, ele confessou que tem metas grandes: "Fazer sucesso em outros países e crescer cada vez mais aqui no Brasil também".

O cantor considera a música como sua profissão desde os 15 anos, quando fez seu primeiro show em Bela Vista, Mato Grosso do Sul, para cerca de mil pessoas - "no máximo", afirmou o cantor, lembrando do início de sua carreira.

Hoje, depois da reviravolta em sua vida, o cantor se apresentará pela terceira vez consecutiva na "Festa do Peão de Barretos", dessa vez na área nobre - nas outras, Luan ficou em palcos paralelos. "Foi muito legal, a galera recebeu a gente muito bem, já deu para sentir o que a galera quer ouvir", declarou ele sobre as experiências anteriores a respeito da festa anual.

Ao longo de 2010, o jovem cantor prepara surpresas: "Até o final do ano, a gente lança uma coisa nova para a galera. Até lá, quem sabe, um CD - mas talvez a gente solte alguma coisa antes". Atualmente, o cantor tem trabalhado com o segundo CD de sua carreira, "Luan Santana ao Vivo", lançado em janeiro de 2009.

Outra meta de Luan é expandir a música para regiões em que sua música ainda não é conhecida. "A gente vai fazer turnês no Nordeste, onde a gente nunca foi, no Norte...", contou ele, sem afirmar com exatidão quando pretende transformar seus objetivos em realidade.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Gretchen classifica dançarina do Aviões como sua sucessora


A cantora Gretchen, considerada a eterna ‘Rainha do Bumbum’, prestigiou o show do Aviões em Recife. A musa do ‘La Conga’ estava acompanhada do esposo e da filha Tammy, e fez questão de visitar os camarins de Xand e Sol para parabenizá-los pelo sucesso.

Ao encontrar uma das nossas dançarinas, a Dani Stefhany, Gretchen confessou que está encerrando a sua carreira de mais 30 anos, e devido à semelhança das duas, disse que ficaria feliz se Dani fosse sua sucessora. “As pessoas chegam pra mim e falam o quanto ela parece comigo e perguntam se temos parentescos. Ela é uma menina muito linda e gostaria que ela fosse a minha sucessora oficial”, revelou Gretchen.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ex Remexe grava clipe em Teresina


A cantora Juliette(ex Banda Líbanos e Forró Remexe), agora é vocalista da banda Baby Doll, de Teresina.
Na semana passada, a banda gravou o clipe da música ‘Vamos Ficar de Bem’, no novo cartão postal da capital piauiense, a ponte estaiada.

Rose Sales é a nova vocalista do Forró Sacode


Os fãs da cantora Rose Sales têm motivo de sobra para comemorarem. A cantora Rose Sales acaba de assinar contrato com a Guerra Produções e é a nova vocalista do Forró Sacode.

Há algumas semanas, num rápido bate-papo com o Portal Forrozão, a cantora gravou um vídeo para os seus fãs, agradecendo por tanto carinho e informando que em breve estaria de volta aos palcos. A estréia da cantora aconteceu no sábado(17), durante a gravação do novo DVD da banda, na cidade de Bacabal(MA).

Rose veio somar o time de vocalistas composto por Toni Guerra e Dani.

"Emprego dos sonhos " Reportagem da Veja em 13/05/1998



Eles reclamam, mas ser estrela da Globo é
um dos melhores trabalhos que existem.

Para fazer jus ao salário, em geral minguado, que recebe no final do mês, o trabalhador brasileiro típico tem de ser um campeão de assiduidade. Qualquer falta costuma ser punida com desconto no contracheque. Existe uma profissão, no entanto, em que estar sempre em ação não é tão importante: estrela de novela da Globo. A emissora tem um elenco fixo de 300 atores, mas para preencher as vagas de todas as novelas e minisséries são necessários apenas 180. É fácil explicar o porquê dessa gordura. Alguns atores da Globo, mesmo pouco utilizados, são mantidos sob contrato para não aparecer na teledramaturgia de outros canais. "É melhor ter um Tarcísio Meira na Globo sem fazer nada do que brilhando na concorrente", diz um diretor da emissora carioca. Do elenco de 300, existem cerca de oitenta atores que trabalham sob esse tipo de contrato. Eles têm direito de recusar trabalho quando não gostam do personagem para o qual são escalados (Francisco Cuoco, por exemplo, declinou de um convite para participar de Zazá por esse motivo) ou quando estão viajando com seus espetáculos teatrais. Esses profissionais, que fazem parte de uma espécie de "reserva estratégica" da emissora, são até incentivados a ficar em casa durante uma parte do ano para não "desgastar a imagem".

Para um ator desse grupo, é considerado um bom desempenho participar de apenas uma novela por ano. Em média, são dois meses para estudar o papel, mais seis de gravações, o que deixa quatro meses livres para tocar projetos pessoais. Poucos astros da emissora superam essa marca. É o caso de Eva Wilma, campeã de produtividade, que fez cinco novelas nos últimos cinco anos e ainda encontrou tempo para participar de minisséries e especiais (veja quadro acima). A maior parte, porém, trabalha bem menos do que isso, apesar de viver reclamando do "ritmo alucinante da televisão". Alguns têm bons motivos para a pouca assiduidade — como Malu Mader, que fez apenas a novela O Mapa da Mina, nove episódios de A Comédia da Vida Privada e doze da série A Justiceira nos últimos cinco anos, mas ficou grávida duas vezes no período, ou Vera Fischer (duas novelas e uma minissérie), que passou por sérios problemas de saúde em função de sua dependência de drogas pesadas. Outros aparecem menos no vídeo por causa de projetos autônomos. São exemplos Maitê Proença e Tarcísio Meira. Dividindo seus rendimentos (50.000 reais mensais) pelo número de capítulos das novelas e minisséries de que participou nos últimos cinco anos, constata-se que Tarcísio é o detentor da maior média de salário por capítulo da emissora: 14.000 reais, quase dez vezes o resultado a que se chega quando se faz a conta com Fábio Assunção. "Acho normal que o ator tenha um período de descanso, já que uma telenovela é um trabalho exaustivo. São mais de 2000 páginas para decorar", diz o veterano Tarcísio.

O galã típico dos anos 70, aquele que emendava uma novela atrás da outra, praticamente sumiu do mapa. Cláudio Cavalcanti, por exemplo, participou de catorze novelas entre os anos 70 e 80, chegando a aparecer em duas num único ano, 1973, quando fez Carinhoso e Cavalo de Aço. Hoje, isso não acontece mais porque o elenco da emissora é bem maior. Trabalhar em telenovela virou um dos empregos mais concorridos da atualidade. "Essa moda de todo mundo querer ser ator de TV explodiu nos anos 90. Antigamente, era um ofício pouco prestigiado, tanto que Paulo Autran relutou muito antes de aceitar um papel em novela", diz Mauro Alencar, professor da oficina de atores da Globo e mestre em telenovelas pela Universidade de São Paulo. A razão da procura são principalmente os salários. Um ator do primeiro time da Globo ganha entre 20.000 e 50.000 reais por mês. Já os que não pertencem a esse pelotão recebem entre 4.000 e 5.000 reais, ótimos salários para a média brasileira. Os gastos com a folha de pagamentos dos atores da emisora aumentaram 80% nos últimos cinco anos, desde a criação do núcleo de teledramaturgia do concorrente SBT. Ou seja, para o ator da Globo é ótimo que alguma emissora concorrente ameace a tranqüilidade da casa em que atuam.

Milionária australiana deixa R$ 2,50 para as filhas


Uma milionária australiana deixou de herança às filhas o equivalente a apenas R$2,50 para cada.

A socialite Valmai Roche tinha uma fortuna equivalente a R$ 5,5 milhões, mas decidiu punir as filhas porque acreditava que conspiravam contra ela.

Valmai deixou a mesma quantia para o ex-marido, John Roche, empreendedor imobiliário e ex-prefeito de Adelaide.

No testamento, feito por Roche em 1987, ela deixava apenas “30 moedas do valor mais baixo” às filhas. E disse que a quantia era “muito dinheiro para Judas”.

Roche determinou ainda que as filhas e o ex-marido, do qual se separou em 1983, fossem excluídos “de qualquer outro benefício”.

As filhas, Deborah Hamilton, Fiona Roche e Shauna Roche, acreditam que sua mãe estava “delirando” quando escreveu o testamento. Elas entraram na Justiça alegando que deveriam ter direito a herança.

No momento, a quantia deixada por Roche, está destinada à organização beneficente católica Knights of the Southern Cross.

A aposentada morreu em março de 2009, aos 81 anos, de causas naturais.

Os advogados da família não fizeram declarações sobre o caso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A VIDA NA ERA DIGITAL



Uma boa maneira de avaliarmos a passagem da informação analógica para a digital e a expansão dos meios de comunicação digitais é refletir sobre a diferença entre átomos e bits.
O bit é a menor parte da informação digital, uma sequencia de zero(s) e um(s). E ao contrário dos átomos da informação analógica, o bit pode viajar a velocidade da luz.
A digitalização de um arquivo analógico se da com a coleta de amostras em pequenos intervalos de tempo. Num CD de áudio por exemplo essas amostras são coletadas 44.1 mil vezes por segundo. Quando reproduzido a uma taxa de iguais 44.1 mil amostras por segundo, teremos uma reprodução continua do áudio original. A mesma coisa se aplica a fotografia e ao video.
A digitalização possui muitas vantagens. Algumas delas são a compressão de dados e a possibilidade de correção de erros.
Com alguns bits extras, podemos viabilizar de uma só vez, informação e informação sobre a informação, além de várias outras ferramentas para correção de erros como estática no telefone, xiado no rádio e chuviscos na televisão.
Essa informação sobre a informação é uma das mudanças mais evidentes e imediatas que se nota na mudança do analógico para o digital. Ela funciona como um cabeçalho, ou palavras-chave. Funciona como uma busca na internet. Você digita o assunto que quer ver, e uma lista das matérias jornalísticas do dia aparece na tela. Ou você digita o nome do filme que deseja assistir, e em poucos segundo faz o download.
Outra mudança notável no sistema digital é a capacidade de se misturar áudio, vídeo, textos, gráficos, animações e fotos em bits. Isso é a multiplexação de conteúdo, ou o que chamamos de “multimídia”.
O televisor convencional, é um aparelho extremamente simples, não passa de um receptor. Ele não permite interação nenhuma. Provavelmente o seu microondas é mais interativo e “inteligente” que a sua TV. Essa é totalmente dependente da edição. Toda a inteligência está do lado do transmissor.
Talvez esse seja o ponto (que não vem sendo observado nas discussões atuais) em que nós deveríamos nos ater como ponto principal dessa mudança para o mundo da informação digital. A mudança do lado inteligente do processo, que passaria do transmissor para o receptor. O computador-tv receberia a informação, bloqueando conteúdo indesejado, filtrando os assuntos mais interessantes para você, classificaria as músicas do show de acordo com o seu gosto, leria o jornal da hora e enviaria as noticias mais importantes para o seu celular caso necessário.
É claro que tudo isso depende na nossa capacidade de transmitir todas essas informações de maneira rápida e segura. E mais, da quantidade de bits que poderemos transmitir por segundo, a chamada largura de banda. Os fios telefônicos chamados de “par trançado”, são de baixa largura de banda. Já a fibra, que é 200 vezes mais rápida que o par trançado, e a transmissão pelo ar são de banda larga. A transmissão pelo ar contudo deve ser usada à curtas distancia e de modo controlado, pois pode acabar em conflito com outros sinais como por exemplo de controle de aeroportos ou de unidades militares. Uma solução para isso é uma estrutura de revezamento entre fibra e ar, a chamada “inversão Negroponte”. A fibra parece ter vantagens em todos os pontos sobre o cobre. A única vantagem do par trançado é a capacidade de levar junto à informação a energia elétrica necessária para a recepção da mensagem. Por isso o sistema totalmente digital teria que usar algo como cobre revestido com fibra ou vice-versa. Mas a informação em si seria totalmente transmitida pela fibra.
A relação entre largura de banda e computação é sutil. Ao comprimirmos os dados antes de envia-los ao receptor economizamos espaço de banda. A compressão é a mesma para um filme de terror, ou um jogo de futebol ou um telejornal. E podemos fazer com que 100 mil bits ocupem o espaço de um.
Além da largura de banda, a maneira com a transmissão e feita também conta. No caso da telefonia, as linhas são distribuídas na forma de “estrela”, saindo das centrais telefônicas e indo até as casas das pessoas. No caso da TV a cabo, as linhas são compartilhadas entre as pessoas, indo de casa em casa na forma de “laço”. Essas formas de distribuir o sinal são adequadas as suas funções específicas. No caso do telefone, as conversas são pessoais e ponto a ponto, no caso da TV a cabo, as pessoas compartilham a mesma programação. No futuro, todas as conexões serão do tipo “estrela”, levando um conteúdo único para cada consumidor.
Os bits com a informação seriam empacotados e colocados na rede e poderiam conter informações sobre seu destino, e que, no caso de estar ocupado ou inacessivel ficaria em espera até que fossem recebidos. O usuario pagaria pelos pacotes e não por minutos.
Ao inves de transmitir simultaneamente um filme para todo país, uma emissora poderia manter o canal livre para outras atividades enquanto os usuarios baixam o filme de uma hora e meia de duração em poucos segundos.
A TV do futuro era pensada apenas como um aparelho analógico de alta definição. Apenas em 1991 os engenheiros norte americanos trocaram a TV analógica pela digital. A Televisão digital é extremamente maleável, permite que as pessoas aproveitem seus bits antigos, permite também substituir as funções de som por sistemas mais potentes ou modernos, ou atualizar o software ou qualquer outra função.
Essa TV do futuro não ficará presa ao sentido único e irreversível que temos na televisão atual. Poderemos reordenar a informação, ou excluir algo que não nos interessa, expandir a informação ou agregar notas com definições de palavras e termos. Essas alterações podem ser feitas pelo autor no ato da edição ou pelo consumidor da informação. A diferença entre computador e televisão vai diminuir até que seja inexistente.
Nesse sistema digital interativo, os bits serão interpretados pelo receptor. Assim os bits de uma partida de futebol, quando chegam a casa das pessoas podem ser interpretados como voz, para que seja consumido como rádio, ou como video onde a pessoa escolhe de que angulo quer assistir a partida. Ou então os bits poderão ser lidos como gráficos das jogadas para uma análise mais técnica do jogo.
Esse é o grande passo dado pela TV digital, ela é multimídia. Uma mistura de áudio, video, Texto, gráficos e animações. Tudo transmitido em forma de bits.
A entrada nesse mundo digital vai mudar também a nossa maneira de lidar com a proteção da informação. Com esse novo sistema a cópia de material protegido poderia ser feita de de qualquer lugar do mundo em alguns segundos, e com a mesma qualidade do original. Quem pagaria por tudo isso? Pense na internet como ela é hoje. Ela não é exatamente gratuita, mas ninguém reclama do seu preço quando analisa a alternativa de ir ao posto dos correios para enviar uma carta ao invés de usar o email, ou em ir ao banco para fazer algo que poderia ser feita pela internet.
Todo esse conforto de ter produtos e serviços sem sair de casa também vai mudar a indústria. Por exemplo uma empresa que produz e vende CDs e DVDs não vai mais precisar de um parque gráfico ou pagar pela prensagem da mídia, ela vai vender pela internet e o consumidor em um click recebe via fibra o produto e sua máquina multifuncional faz todo o resto (inclusive cortar o papel e confeccionar o encarte). As únicas coisas que teremos que trazer da rua seriam o suporte físico final e as caixas de plástico (além de mater as multifuncionais com tinta e papel).
Ser digital representa também o fim das fronteiras entre os sistemas NTSC (norte americano), PAL (europeu) e SECAM (francês). Se você não conseguir acesso a uma determinada informação por incompatibilidade, irá instalar um software no seu set-top box (conversor), passando assim a ter acesso àquelas informações.
O set-top box, que hoje é explorado apenas como um sintonizador, será muito mais que isso. Será uma peça única e totalmente compatível com todos os aparelhos de TV, telefones celulares, palm-tops, ETC. Esse acessório poderia por exemplo fazer as cobranças, você insere seu cartão de crédito e o aparelho executa o pagamento do aluguel de filmes da sua locadora digital online. Ou então poderá também com seu cartão comprar entradas virtuais para a final do campeonato e assistir o jogo do angulo que quiser como se estivesse no estádio.
O primeiro passo para construirmos uma TV do futuro é parar de pensar a TV como TV. No futuro não haverá uma indústria de televisores, essa indústria será uma fábrica de computadores. Ver televisão, com exceção dos programas ao vivo, jogos e eventos esportivos ou resultado de eleições, será como baixar coisas na internet. O conversor então, será como um portal de entrada, e também o local onde toda informação se processa. Ele será capaz de alternar entre os serviços de TV, internet, Rádio e telefone, ou fazer a convergência desses serviços.
Poderemos assistir o telejornal na hora mais conveniente para nós, ou ver os três últimos capítulos da novela sem intervalos. Também poderemos ajustar a quantidade de sexo, ou violência ou conteúdo religioso que permitimos entrar em nossas casas via TV. Poderemos classificar ou reclassificar o conteúdo de acordo com a idade, para proteger as crianças por exemplo. Tudo isso graças ao conversor, que vai lidar com essa quantidade fenomenal de bits.
E quanto custa um bit? O valor do bit não deveria estar relacionado com a natureza do bit em si, ou seja, se carrega um filme, ou uma conversa telefônica, ou uma música ou páginas de uma enciclopédia. E sim estar relacionado ao uso desses bits. Por exemplo: um estudante que baixe um atlas geográfico para um trabalho universitário deve pagar menos que um empresario que baixe o mesmo atlas para implantar um empreendimento comercial. Ou uma criança que baixe uma coletânea de músicas folclóricas pague muito pouco ou até nada, em quando um jovem que baixe o ultimo álbum de sua banda favorita pague o preço de mercado ou até mais, para financiar os serviços prestados a criança.
E com toda essa informação voando, passando do ar para o subsolo e do subsolo de volta para o ar, é fundamental que estipulemos regras e que se estude uma maneira eficaz de utilização do espectro, e assim fazer a convergência de TV, rádio, telefone e internet. A flexibilidade no mundo multimídia é fundamental. Os bits não estão presos a sua emissora, você é quem decides como usar esses bits. Essa é a razão da multimídia, a passagem de um meio para o outro, aqui o meio não é a mensagem. Depois de deixarem a emissora, o usuário escolhe se vai imprimir o jornal em casa para ler no banheiro, ou se baixar para o palm-top e ler no banco de trás do táxi ou então enviar tudo por email para ler no trabalho. Essa fluência entre os meios vai além dos limites de tempo e espaço. Assim uma comunicação empírica poderia se materializar de acordo com nossas necessidades. Uma conversa telefônica poderia ser interpretada pelo nosso conversor, colocada em forma de texto e impressa para nos lembrar de algo importante mencionado na conversa, como um número de telefone ou uma lista de mercado por exemplo. Ou o contrario, uma seqüencia de bits que originalmente era uma informação escrita pode ser lida pelo nosso set-top box e transmitida na forma de uma voz suave enquanto cochilamos no sofá.
Em fim. São tantas as possibilidades desse universo digital, que ninguém poderia dizer ao certo que vai acontecer quando ele for realidade.

(Síntese do texto A vida digital )

domingo, 25 de abril de 2010

Idosa é salva pela neta de 3 anos durante crise de asma no Paraná



Uma menina de 3 anos de idade salvou a avó de 60 em Maringá (PR), nesta semana. Lorrana estava sozinha em casa com Maria Domingues quando esta teve uma forte crise de asma.

Quando percebeu que sua avó não conseguia respirar, a garota arrastou uma cadeira até a estante, alcançou o telefone e ligou para o serviço de emergência.

Mesmo com a pouca idade, a menina conseguiu explicar para o atendente que sua avó não estava bem e precisava de atendimento. "Expliquei bem rápido que a minha avó estava passando mal”, recorda a garota.
Quando a equipe chegou à casa de Maria Domingues, Lorrana recebeu os médicos no portão e os levou até a avó. "Ela abriu o portão e nos mostrou onde sua avó estava. Graças à criança, conseguimos salvar a senhora", explica o socorrista Arnaldo Marques.

O médico que atendeu Maria Domingues na ambulância conta que Lorrana só demonstrou nervosismo depois que a avó foi colocada na ambulância. “Depois que colocamos a avó dela na ambulância é que a menina voltou a ser criança e começou a chorar. Daí, falamos que estava tudo tranquilo e que a senhora estava melhor", diz José Trote.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Brasil 510 Anos de Muita História


Séculos XV-XVIII, Século XIX

1494 – O Tratado de Tordesilhas, acordo assinado por Portugal e Espanha, divide o mundo a partir de um meridiano 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Essa linha passa na altura das atuais cidades de Belém (PA) e Laguna (SC). Portugal fica com as terras a leste e a Espanha, com as terras a oeste. Dessa forma, os dois países estabelecem os limites dos territórios descobertos durante a expansão marítima.

1500 – Duas expedições espanholas passam pelo Nordeste brasileiro a caminho da América Central. Não há confirmação de que tenham aportado no território. A primeira, chefiada por Vicente Yañez Pinzón, aproxima-se do Ceará em janeiro; a segunda, chefiada por Diego de Lepe, cruza o litoral entre o Rio Grande do Norte e Pernambuco no mês seguinte.
Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegam ao litoral sul da Bahia em 22 de abril. É o descobrimento do Brasil. O desembarque acontece no dia seguinte, e, em 26 de abril, é celebrada a primeira missa no território encontrado. Até hoje não foram encontrados documentos que permitam saber, com certeza, se a descoberta foi intencional ou acidental. Mas Portugal sabia da existência de terras a oeste desde a chegada de Colombo à América e já havia garantido parte delas pelo Tratado de Tordesilhas. E seus navegadores conheciam bem as correntes marítimas do Atlântico Sul. Com a chegada de Cabral, o país toma posse oficialmente das novas terras.

1501 – Uma frota de três navios é enviada por Portugal para explorar sua nova terra. Américo Vespúcio é um dos integrantes do grupo e faz anotações importantes da viagem. A expedição margeia a costa brasileira do Rio Grande do Norte até a altura de Cananéia (SP) e dá nome aos acidentes geográficos litorâneos. Durante essa viagem Vespúcio constata que a terra descoberta não é uma ilha, e sim parte de um grande continente. A expedição verifica também a abundância de pau-brasil, madeira valorizada na Europa pelo uso na preparação de pigmentos para tingimento de tecidos, pintura em tela e desenho em papel.

Os santos e o litoral do Brasil – Em 1º de novembro, Dia de Todos os Santos para a Igreja Católica, a expedição exploratória atinge uma linda baía que recebe o nome de Baía de Todos os Santos. No primeiro dia de janeiro de 1502, avistam o que imaginam ser a foz de um grande rio, nomeado Rio de Janeiro. No Dia de Reis, 6 de janeiro, batizam Angra dos Reis. Embora não haja consenso entre os historiadores, é provável que os primeiros nomes dados pelos portugueses às localidades brasileiras tenham sido tirados do calendário religioso, com os acidentes geográficos importantes associados ao santo do dia.

1502 – O rei dom Manuel concede a um grupo de comerciantes liderados por Fernão de Noronha o direito de exploração do pau-brasil na terra então chamada de Santa Cruz. No ano seguinte é feita a primeira viagem para a extração da madeira. Os resultados são tão bons que levam à concessão de uma ilha a Fernão de Noronha, em 1504, no arquipélago que ele descobriu e que hoje tem seu nome. É a primeira capitania hereditária brasileira.
A riqueza do pau-brasil – Embora não atraia o mesmo interesse que o comércio com a Índia, o pau-brasil é explorado pelos portugueses com grande lucro e transforma-se na primeira atividade econômica importante da nova terra. As árvores são cortadas por índios em troca de objetos de metal, como facas, machados e anzóis, ou de tecidos, enfeites e espelhos. À medida que a madeira vai escasseando no litoral, torna-se ainda maior a participação indígena na localização e na derrubada do pau-brasil no interior. Há também muito contrabando de toras, feito principalmente por franceses, que não reconhecem os tratados de partilha dos novos territórios.

1530 – Martim Afonso de Souza comanda a primeira expedição de colonização das terras brasileiras. Além de conceder terras para a exploração, ele patrulha a costa para impedir o contrabando de pau-brasil por franceses. Ele instala um engenho de açúcar, e funda São Vicente em 1532, a primeira vila da colônia, no atual estado de São Paulo.

1534 – O rei dom João III cria as capitanias hereditárias, ao dividir a colônia em 14 largas faixas de terra, e as entrega a nobres e fidalgos do reino, os capitães donatários, para explorá-las com recursos próprios e governá-las em nome da Coroa. A capitania de Fernão de Noronha já havia sido doada pelo rei dom Manuel em 1504. Em troca do compromisso com o povoamento, a defesa, a exploração das riquezas naturais e a propagação da fé católica, o rei atribui aos donatários inúmeros direitos e isenções. As capitanias conseguem desenvolvimento pequeno pela falta de verbas ou por desinteresse dos donatários, mas contribuem para manter mais afastados os estrangeiros.

1548 – Nomeado pelo rei dom João III, Tomé de Sousa assume o primeiro governo geral do Brasil. A nova forma de administração permite maior centralização. Isso faz com que muitos donatários e colonos vejam a nomeação do governador como ingerência indevida nas capitanias. Surgem conflitos entre o poder real e o local em questões como escravização indígena, cobrança de taxas e ações militares. Essa forma de governo dura até a vinda da família real para o Brasil, em 1808.
Escravidão indígena e africana – Enquanto os portugueses se limitam a explorar o pau-brasil, conseguem alguma cooperação dos índios, acostumados à derrubada de árvores nas matas. A dificuldade de conseguir mão-de-obra, no entanto, aumenta quando surgem as primeiras plantações. Os colonizadores buscam resolver o problema escravizando os indígenas, sem maiores resultados, já que eles não se adaptam e resistem ao trabalho na lavoura, considerado pela sociedade nativa uma ocupação feminina. Também não estão acostumados a rotinas intensivas, e seu conhecimento da terra facilita as fugas. Como são muito suscetíveis às doenças trazidas pelos europeus, para as quais não têm resistência, morrem em grande número nas constantes epidemias. Assim, no decorrer do século XVI, os escravos africanos, vendidos em escala crescente por traficantes portugueses, vão se tornar a massa trabalhadora mais significativa na economia colonial, especialmente nas ricas regiões produtoras de açúcar do Nordeste.

1549 – É fundada, na Bahia, a cidade de Salvador, por Tomé de Sousa, para servir de sede do governo. O lugar é escolhido tanto em razão da localização marítima protegida como das condições naturais do Recôncavo, favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.
Junto com Tomé de Souza chegam os primeiros jesuítas da Companhia de Jesus. Chefiados pelo padre Manoel da Nóbrega, dedicam-se à catequese dos indígenas e à educação dos colonos. Entre os séculos XVI e XVIII constroem igrejas e fundam colégios. Na região das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, como também na Amazônia, eles instalam as missões, aldeamentos onde buscam cristianizar os índios e preservá-los da escravidão.

1553 – Duarte da Costa substitui Tomé de Sousa no governo geral. O segundo governador envolve-se em conflitos entre donatários e jesuítas em torno da escravização indígena. Termina incompatibilizando-se com as autoridades locais e é obrigado a retornar a Portugal em 1557.

1555 – A França não aceita a partilha das terras americanas feita pelo Tratado de Tordesilhas e defende o direito de posse a quem ocupá-las. A primeira invasão francesa do território brasileiro acontece na ilha de Serigipe (atual Villegaignon), na Baía de Guanabara. Os franceses instalam uma comunidade chamada França Antártica, destinada a abrigar protestantes calvinistas fugidos das guerras religiosas na Europa. Sua principal atividade econômica era a troca de mercadorias baratas por pau-brasil, feita com os indígenas da região. Eles constroem um forte e resistem por mais de dez anos aos ataques dos portugueses.

1557 – É nomeado o terceiro governador, Mem de Sá. Com a ajuda dos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, ele neutraliza a aliança entre índios tamoios e franceses. Em 1565, junto com o sobrinho Estácio de Sá, expulsa os invasores franceses da Baía de Guanabara. No mesmo ano, em 1º de março, Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O desempenho eficiente de Mem de Sá contribui para firmar a posição do governo geral na vida colonial, e ele permanece no posto até a morte, em 1572.

1562 – Tem início na Bahia uma epidemia de varíola mortal para milhares de indígenas da região de Salvador. Muitos dos sobreviventes fogem para o interior, e os colonos portugueses ficam sem mão-de-obra nas plantações.

1568 – É oficializado pelo governador Salvador Correa de Sá o tráfico de escravos africanos. Cada senhor de engenho de açúcar fica autorizado a comprar até 120 escravos por ano. Eles substituem nas grandes plantações os indígenas,onsiderados ineficientes para o trabalho agrícola. Com isso fica garantido um custo competitivo dos produtos para o mercado externo. O próprio tráfico torna-se um negócio lucrativo para os portugueses.
O ciclo da cana-de-açúcar – O mercado europeu estava ávido por açúcar no século XVI. Com solo apropriado para o cultivo de cana-de-açúcar e facilidade para comprar escravos, Pernambuco e Bahia passam a ser o centro da cultura canavieira, que atinge o apogeu entre 1570 e 1650. Grandes investimentos são feitos em terras, equipamentos e mão-de-obra, o que transforma os engenhos em unidades de produção completas e bastante auto-suficientes. Estimativas do final do século XVII indicam a existência de 528 engenhos na colônia, que exportam anualmente 37 mil caixas de 35 arrobas de açúcar (cada arroba equivale a 15 quilos). Esse mercado só é abalado na segunda metade do século XVII, quando os holandeses começam a produzir açúcar em grande escala nas Antilhas.

1572 – O governo geral fica dividido entre as cidades de Salvador e Rio de Janeiro. Em 1578 volta a ser unificado na Bahia.

1578 – Dom Sebastião, rei de Portugal, morre na Batalha de Alcácer-Quibir sem deixar herdeiro. Ele participava da cruzada que buscava conquistar Marrocos do domínio mouro. Nasce, então, o sebastianismo – lenda segundo a qual o rei teria partido para o fundo do mar e voltaria para assumir novamente o governo do reino. Ainda hoje, em comunidades pobres do interior do Brasil, existe a espera pelo rei que regressará.

1580 – Morre o cardeal dom Henrique, tio de dom Sebastião, que havia assumido o governo de Portugal. Felipe II, que reinava sobre a Espanha, o Sacro Império Romano-Germânico e Holanda e era também ligado por parentesco à casa real portuguesa, impõe-se como o novo rei de Portugal. O Tratado da União Ibérica entre a Coroa portuguesa e a espanhola vigora até 1640 e significa uma espécie de anexação de Portugal pela Espanha. Com essa união, países como França, Inglaterra e Holanda, inimigos da Espanha, tornam-se igualmente inimigos de Portugal. Mesmo que a princípio as colônias que pertenciam a Portugal continuassem governadas a partir de Lisboa e as espanholas, de Madri, fica facilitada a penetração portuguesa além dos limites do Tratado de Tordesilhas.

1594 – Os franceses Jacques Riffault e Charles Vaux instalam-se no Maranhão depois de naufragar na costa da região. O governo francês os apóia e incentiva a criação de uma colônia no território, a França Equinocial. Em 1612, uma expedição chefiada por Daniel de la Touche desembarca no Brasil com centenas de colonos. Eles constroem igrejas, casas e o Forte de São Luís, origem da cidade de São Luís do Maranhão. Os invasores franceses são expulsos em 1615 por tropas comandadas por Jerônimo de Albuquerque.

1621 – O território brasileiro é dividido em dois Estados: o do Brasil, com sede em Salvador, e o do Maranhão, com sede em São Luís do Maranhão. O objetivo é melhorar a defesa militar da Região Norte e estimular a economia e o comércio regional com a metrópole.
O governo da Holanda e investidores privados formam a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, misto de empresa comercial, militar e colonizadora, para ocupar as terras canavieiras, controlar a produção dos engenhos e recuperar seus negócios na América e na África, afetados pela União Ibérica. Rivais dos espanhóis, os holandeses haviam sido proibidos de aportar em terras portuguesas e tinham perdido privilégios no comércio de açúcar do Nordeste do Brasil.

1624 – Ocorre a invasão de Salvador por uma frota da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. No ano seguinte, forças luso-espanholas derrotam os holandeses. Em 1627 é feita nova tentativa, frustrada, contra Salvador.

1630 – Tem início a mais duradoura invasão holandesa no Brasil, desta vez em Pernambuco. Uma esquadra de 56 navios chega ao litoral da região, e Olinda e Recife são ocupadas. A resistência da população, organizada pelo governador da capitania, Matias de Albuquerque, em torno do Arraial do Bom Jesus de Porto Calvo (Alagoas), dificulta a consolidação da conquista holandesa. A partir de 1632, com a ajuda do pernambucano Domingos Fernandes Calabar, os estrangeiros avançam contra as fortalezas do litoral e os redutos de resistência do interior. Matias de Albuquerque retira-se para a Bahia em 1635.

1637 – Os holandeses tomam, em Angola, os mais importantes portos de saída de escravos africanos para o Brasil. Assim, os donos dos engenhos brasileiros passam a depender dos holandeses para a obtenção de mão-de-obra.
Para administrar o domínio holandês no Brasil, chega a Pernambuco João Maurício de Nassau. Tolerante nos campos político e religioso, Nassau estimula os engenhos e as plantações. Urbaniza o Recife e assegura a liberdade de culto. É responsável pela vinda de cientistas e artistas, como os pintores Frans Post e Albert Eckhout, que retratam o cotidiano brasileiro. Em sua administração, a dominação estende-se sobre toda a região entre o Ceará e o rio São Francisco. Nassau volta para a Europa em 1644.

1640 – Os jesuítas são expulsos de São Paulo. Com isso aumentam as expedições para aprisionar índios feitas por bandeirantes, que, em sua maioria, também têm sangue indígena. A escravização desses índios ajuda a superar a dificuldade em obter mão-de-obra, que acontece em razão de o controle temporário do tráfico de escravos africanos estar nas mãos dos holandeses. Em 1653 os jesuítas voltam para São Paulo.
O duque de Bragança é aclamado rei de Portugal como dom João IV. Mas os espanhóis não aceitam o fim da União Ibérica e a restauração do trono português sob a dinastia dos Bragança, e, no ano seguinte, Portugal e Espanha entram em guerra. O rei dom João IV pede ajuda à Inglaterra e à Holanda, tradicionais adversários da Espanha. Assim, Portugal assina com a Holanda – que então ocupava terras no Brasil – um armistício válido por dez anos. O apoio da Inglaterra na guerra contra a Espanha é decisivo para que Portugal conquiste definitivamente a independência, mas os conflitos entre os dois reinos estendem-se por mais de 15 anos.

1641 – Inicia-se a invasão holandesa no Maranhão, que perdura até 1644, quando os holandeses são expulsos pelos portugueses. Essa invasão foi ordenada por Maurício de Nassau, que procura consolidar as posições holandesas no país antes que o armistício entre Holanda e Portugal fosse amplamente divulgado no Brasil.

1645-1654 – Após a volta de Maurício de Nassau à Holanda, os proprietários de terras de Pernambuco passam a ter mais dificuldade em conseguir crédito na Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Os latifundiários dão início à Insurreição Pernambucana com o objetivo de expulsar os holandeses. No começo, Portugal não dá nenhum auxílio, interessado em garantir o apoio da Holanda para enfrentar a Espanha na luta pelo fim da União Ibérica. Em 1648 e 1649, forças militares do Maranhão e do governo geral da Bahia derrotam os holandeses na Batalha dos Guararapes. A insurreição só acaba quando os holandeses, enfraquecidos após uma guerra contra a Inglaterra (1652), se retiram da região, em 1654. A soberania portuguesa sobre a vila do Recife é reconhecida pela Holanda no Tratado de Paz de Haia, de 1661. Para que desistam das terras coloniais, Portugal paga aos holandeses uma grande indenização.

1649 – Portugal cria a Companhia Geral de Comércio do Brasil para auxiliar a resistência pernambucana às invasões holandesas e facilitar a recuperação da agricultura canavieira do Nordeste depois dos conflitos. Sua principal atribuição é fornecer escravos e equipamentos aos colonos e garantir o transporte do açúcar para a Europa.

1654 – Em troca do apoio recebido na guerra contra a Espanha, Portugal promove a abertura de mercados aos ingleses. No Brasil ficam excluídos apenas os produtos sob monopólio da Coroa: pau-brasil, bacalhau, farinha de trigo, vinho e azeite.

1682 – Portugal funda a Companhia de Comércio do Maranhão, para estimular a agricultura de cana-de-açúcar e de algodão por meio de fornecimento de crédito, transporte e escravos.

1684 – Proprietários rurais, liderados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, revoltam-se contra a Companhia de Comércio do Maranhão, que não cumpre a função de fornecer escravos, utensílios e equipamentos. São contrários também às posições dos jesuítas, que impedem a escravização indígena. É a chamada Revolta dos Beckman. A metrópole intervém, Manuel Beckman é executado junto com Jorge Sampaio, outro participante da revolta, e os demais líderes são condenados à prisão perpétua.

1694 – Após resistir por várias décadas a constantes investidas e aos grandes ataques, de 1687 a 1694, o Quilombo dos Palmares é destruído em fevereiro por tropas de proprietários pernambucanos, chefiados por Bernardo Vieira de Melo, e do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Palmares foi o mais importante quilombo do período colonial e durou quase um século. Sua população teria alcançado um número estimado entre 6 mil e 20 mil pessoas, distribuídas numa área de 150 quilômetros de comprimento e 50 quilômetros de largura, localizada entre Pernambuco e Alagoas. O último líder, Zumbi, sobrevive à destruição do quilombo, mas é morto no ano seguinte. Torna-se o principal símbolo da resistência negra à escravidão.

1694 – O governo da metrópole garante aos descobridores de ouro e prata a posse das minas. Até então elas eram procuradas e exploradas de forma sigilosa para que não fossem confiscadas pela Coroa. A nova regra é seguida pela exploração de inúmeras áreas de mineração na atual região de Minas Gerais.
O ouro nas Minas Gerais – No final do século XVII e início do XVIII são descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que atraem portugueses e aventureiros da metrópole e de todas as partes da colônia.Muitos trazem escravos. A Coroa autoriza a livre exportação de ouro, tributado no valor de um quinto da produção, e é instituída a Intendência de Minas, para fiscalizar a atividade mineradora. Era permitido a alguns escravos conservar parte do ouro descoberto para comprar sua liberdade. O período de maior produção ocorre entre 1735 e 1754, quando a exportação anual chega à média de 14,5 mil quilos. A exploração de diamante cresce por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. Em 1734 é criado o Distrito Diamantino, com uma intendência para administrar as lavras.

1708-1709 – Acontece a Guerra dos Emboabas, entre mineradores paulistas, de um lado, e portugueses e brasileiros de outras regiões de outro. Estes últimos eram chamados de emboabas (do tupi buaba, aves com penas até os pés, em referência às botas dos forasteiros). Os paulistas, descobridores de ouro em Minas Gerais, alegam ter preferência sobre a extração. Para garantir o acesso à mineração, os portugueses atacam Sabará sob o comando de Manuel Nunes Viana e conseguem a rendição dos paulistas. Em 1709, o chefe emboaba Bento do Amaral Coutinho desrespeita o acordo de rendição e mata dezenas de paulistas num local que fica conhecido como Capão da Traição. Ao final do conflito, é criada a capitania de São Paulo e das Minas do Ouro.

1710-1712 – Os senhores de terras e engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, dependem econômica e financeiramente dos comerciantes portugueses, chamados de mascates, e não aceitam a emancipação do Recife, que agravaria sua situação diante da burguesia lusitana. Quando o Recife se transforma em vila, esses proprietários rurais iniciam a Guerra dos Mascates, atacando a povoação sob a liderança de Bernardo Vieira Melo e Leonardo Bezerra Cavalcanti. O governador Caldas Barbosa, ligado aos mascates, foge para a Bahia. No ano seguinte os mascates reagem e invadem Olinda. A nomeação de um novo governador e a utilização de tropas enviadas da Bahia põem fim à guerra. A burguesia mercantil recebe o apoio da metrópole, e o Recife mantém a autonomia.

1727 – Francisco de Melo Palheta introduz o cultivo do café no Pará, após ter contrabandeado as sementes da Guiana Francesa.

1750 – O Tratado de Madri reconhece, com base no direito de posse da terra por quem a usa (o uti possidetis do direito romano), a presença luso-brasileira em grande parte dos territórios coloniais. No Norte e no Centro-Oeste não há dificuldade em acertar limites em decorrência do pequeno interesse espanhol nessas regiões. No Sul, a negociação é conturbada. A Espanha exige o controle do rio da Prata, por sua importância econômica e estratégica, e aceita a Colônia do Sacramento, portuguesa, em troca da manutenção da fronteira brasileira no atual Rio Grande do Sul. Como conseqüência, os jesuítas espanhóis e os índios guaranis de Sete Povos das Missões são forçados a transferir-se para o outro lado do rio Uruguai, provocando a reação indígena na Guerra Guaranítica.

1754-1756 – Os guaranis de Sete Povos das Missões recusam-se a deixar suas terras no território do Rio Grande do Sul, e tem início a Guerra Guaranítica. Em resposta à posição indígena, os castelhanos, vindos de Buenos Aires e Montevidéu, e os luso-brasileiros, vindos do Rio de Janeiro sob o comando do general Gomes Freire, entram pelo rio Jacuí combatendo os guaranis missioneiros que tentavam impedir a demarcação da fronteira. Os Sete Povos das Missões são dominados em 1756.

1755 e 1759 – O marquês de Pombal, ministro todo-poderoso do rei dom José I de 1750 a 1777, funda a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão (1755) e a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba (1759) para reforçar a atividade extrativista e agroexportadora do Norte e Nordeste, menos estimulada em razão da mineração de ouro e diamante no Sudeste e Centro-Oeste.

1759 – O marquês de Pombal decreta a expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal. A alegação principal é a de que a companhia se tornara quase tão poderosa quanto o Estado, ocupando funções e atribuições mais políticas que religiosas. Setores da própria Igreja admitem que os jesuítas dão excessiva proteção aos nativos, como acontecera na Guerra Guaranítica. Além de fechar a instituição em todo o império português, o marquês de Pombal muda os estatutos dos colégios e das missões e impõe a eles direções leigas.
O sistema de capitanias hereditárias é extinto pelo marquês de Pombal. As poucas capitanias que ainda não haviam voltado para as mãos da Coroa portuguesa são compradas ou confiscadas.

1763 – O marquês de Pombal determina a transferência da sede do governo geral para o Rio de Janeiro. Um dos fatores que contribuem para essa decisão é a necessidade de ter o centro administrativo mais próximo das regiões de mineração. Os conflitos freqüentes com os vizinhos espanhóis nas regiões Centro-Oeste e Sul reforçam a necessidade da mudança.

Vice-reis no Rio de Janeiro

Antônio Álvares da Cunha, conde da Cunha (1763-1767); Antônio Rolim de Moura Tavares (1767-1769); Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão d’Eça e Melo Silva Mascarenhas, 2º marquês de Lavradio (1769-1779); Luís de Vasconcelos e Souza (1779-1790); José Luís de Castro, 2º conde de Resende (1790-1801); Fernando José de Portugal e Castro (1801-1806); Marcos de Noronha e Brito, 8º conde dos Arcos (1806-1808).

1777 – É assinado o Tratado de Santo Ildefonso, que confirma o Tratado de Madri mas restitui aos espanhóis o direito sobre a região dos Sete Povos das Missões. Os portugueses tentam obter a devolução da Colônia do Sacramento, base estratégica do contrabando de prata trazida da Bolívia e do Peru, porém, não conseguem. Após devolver a região de Sete Povos das Missões aos espanhóis, Portugal assinou um último tratado que definiu a questão de limites na região sul. No ano de 1801, o Tratado de Badajós estabeleceu um novo acordo no qual os espanhóis resolveram abrir mão do território dos Sete Povos das Missões. Por meio dessa ação, os portugueses asseguraram uma boa parte das terras que hoje integram o estado do Rio Grande do Sul.

1785 – O governo português proíbe qualquer tipo de indústria no Brasil. O objetivo é dificultar a autonomia da colônia, reduzindo seu desenvolvimento econômico, e, simultaneamente, preservar e aumentar os lucros do comércio da metrópole.

1789 – O visconde de Barbacena, governador de Minas Gerais, anuncia a derrama, medida fiscal para arrecadar 596 arrobas (8 940 quilos) de ouro em impostos atrasados. Esse aviso leva um grupo de conspiradores em Vila Rica a acelerar os preparativos da revolta, que se torna conhecida como Inconfidência Mineira. Com influências iluministas, o grupo defende a independência da colônia. Entre os integrantes estavam intelectuais, advogados e poetas, como José Álvares Maciel, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa, padres como Luís Vieira, Carlos Correa de Toledo e Melo e José da Silva Rolim, o tenente-coronel dos dragões, Francisco de Paula Freire de Andrade, e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Também participam das reuniões contratadores (arrecadadores de impostos) portugueses, como Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu Vieira e João Rodrigues Macedo. Devedores da Coroa portuguesa, os contratadores trocam o perdão de suas dívidas pela delação dos planos do grupo. A maioria dos conjurados acaba presa. O processo judicial é feito no Rio de Janeiro, e em 1792 são anunciadas as sentenças dos réus. Vários condenados à morte têm a pena comutada em prisão ou degredo na África. Tiradentes é o único a não obter clemência, sendo enforcado no largo da Lampadosa, no Rio de Janeiro.

A Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, ocorre em Salvador, relacionada com a crise do sistema colonial e com os movimentos pela independência. Participam representantes das camadas populares, com grande número de negros e mulatos, escravos e libertos. Intelectuais, estudantes, comerciantes, artesãos, funcionários e soldados, inspirados nos ideais da Revolução Francesa, lançam folhetos clandestinos e proclamam a República Baiense, conclamando a população de Salvador a defendê-la. Além da independência, eles desejam uma sociedade baseada na liberdade e na igualdade dos cidadãos, com o fim da escravidão. Mas os preparativos para o levante armado fracassam, e muitos acabam presos. No início de 1799 quatro homens são enforcados: dois soldados, Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens, e dois alfaiates, João de Deus Nascimento e Manoel Faustino, todos mulatos.

1808 – A Corte portuguesa transfere-se para o Brasil, num total de 12 mil pessoas, aproximadamente. Portugal havia sido invadido no final de 1807 por tropas do imperador Napoleão Bonaparte após ter rejeitado o bloqueio continental decretado pela França contra o comércio com a Inglaterra. Com o apoio da esquadra britânica, dom João, regente do reino no lugar de sua mãe, dona Maria I, chega à Bahia em janeiro e dois meses depois segue para o Rio de Janeiro.
Entre as primeiras decisões tomadas por dom João está a abertura dos portos às nações amigas. Com isso, o movimento de importação e exportação é desviado de Portugal, então ocupado pelos franceses, para o Brasil. A medida favorece tanto a Inglaterra, que usa a colônia portuguesa como porta de entrada de seus produtos para a América espanhola, quanto os produtores brasileiros de bens para o mercado externo. Dom João também concede permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. São fundados no Rio de Janeiro o Banco do Brasil e o Jardim Botânico.

1810 – É assinado por dom João acordo que concede tarifas preferenciais às mercadorias inglesas no Brasil. Produtos importados da Inglaterra ou vindos em navios desse país estão submetidos a um imposto de 15%. Produtos portugueses pagam 16% e os de outras nacionalidades, 24%. As taxas das mercadorias portuguesas só são equiparadas às das inglesas em 1818.

1815 – Depois de criar a Academia Militar e da Marinha, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia, dom João eleva o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. A intenção é de que a monarquia portuguesa, transferida para o Brasil, esteja formalmente representada no Congresso de Viena, onde se reorganiza o mapa político da Europa após a derrota de Napoleão.
Capitanias no início do século XIX
Gerais: Grão-Pará, Maranhão, Pernambuco, Baía de Todos os Santos, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.
Autônomas: Ceará, Paraíba.
Subalternas: São José do Rio Negro (corresponde ao atual Amazonas e Roraima), Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande de São Pedro (atual Rio Grande do Sul).

1816 – Dom João envia forças navais para sitiar Montevidéu e ocupar a Banda Oriental (atual Uruguai), território integrante do antigo Vice-Reinado do Prata. O objetivo é se tornar regente do império colonial espanhol na América. Em 1821, a Banda Oriental é anexada ao território brasileiro.
Para desenvolver as artes no país, dom João contrata artistas e intelectuais na França. A Missão Francesa tem entre seus integrantes os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay e o arquiteto Grandjean de Montigny.

1817 – O estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil reforça o poder central no Rio de Janeiro e enfraquece as províncias. Com o mau desempenho do açúcar, aumentam as dificuldades da economia das regiões produtoras. Nesse cenário ocorre a Revolta Pernambucana, inspirada na Revolução Francesa, na independência dos Estados Unidos e nas lutas de emancipação da América hispânica. Latifundiários, comerciantes, padres e bacharéis conspiram contra os militares e comerciantes portugueses, responsabilizados pelos problemas da província. Os revoltosos querem tirar o controle do comércio das mãos de portugueses e ingleses. Em março, a revolta espalha-se pelas ruas do Recife, e o governador, Caetano Pinto, foge para o Rio de Janeiro. Os rebeldes organizam o primeiro governo brasileiro independente e proclamam a República. Mas, sem o apoio das demais províncias nordestinas, são cercados e atacados pelas forças legalistas em maio e derrotados no mês seguinte.

1818 – Com a morte da mãe, dona Maria I, o regente é coroado rei de Portugal, do Brasil e de Algarves, no Rio de Janeiro, com o título de dom João VI.

1819 – Com a vinda de imigrantes suíços para a região de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, têm início as primeiras experiências de substituição de mão-de-obra escrava por imigrantes estrangeiros, principalmente europeus. Esse movimento, no entanto, se torna mais significativo a partir de 1870.

1821 – O Brasil anexa a Banda Oriental (atual Uruguai) a seu território, como Província Cisplatina. Localizada na entrada do estuário do Prata, a Cisplatina é uma área de alto valor econômico e estratégico para brasileiros e argentinos em relação ao controle da navegação e ao comércio de toda a bacia Platina.
As Cortes Constituintes – o Parlamento português – impõem a dom João VI o juramento antecipado da primeira Constituição portuguesa e exigem sua volta. No ano anterior havia estourado em Portugal a Revolução do Porto, movimento liberal e antiabsolutista da burguesia. Depois de se comprometer a seguir a futura Constituição, dom João VI regressa a Portugal, deixando dom Pedro, seu filho mais velho, como regente do Reino Unido do Brasil. Dom João submete-se ao regime constitucionalista, mas readquire plenos poderes monárquicos em 1823, enfrentando sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, e seu filho dom Miguel na luta pelo trono.

1822 – Pressionado pelas Cortes Constituintes, dom João VI chama dom Pedro a Lisboa. O príncipe regente resiste às pressões por considerá-las tentativa de esvaziar o poder da monarquia. Sua decisão de permanecer no Brasil é anunciada no dia 9 de janeiro, o Dia do Fico. Ele conta com o apoio de um grupo de políticos brasileiros, defensor da manutenção do Brasil como Reino Unido, que organiza um abaixo-assinado pedindo-lhe que não deixe o Brasil.
Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Após ter declarado inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil, o príncipe regente publica o Manifesto às Nações Amigas, redigido por José Bonifácio, o Patriarca da Independência, justificando o rompimento com as Cortes de Lisboa e assegurando a independência do Brasil, mas como reino irmão de Portugal.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quem sou eu?

Quem sou eu?
Eu sou uma pessoa complicada, eu acho, porque não sou lá muito previsível, sou intempestivo, verdadeiro com meus sentimentos e com minhas atitudes, tenho a mania de levar as coisas a sério e geralmente dou mais valor a atitudes que a palavras. Também tem a questão da tendência ao isolamento, auto-suficiência, auto-preservação...

Eu tenho mudado muito, minha vida mudou... Digamos que se minha vida fosse um jogo, eu teria passado de fase. Não sei como é pros outros, mas eu não tenho grandes instintos de superação, ao invés disso, geralmente entro em pânico diante das adversidades, ainda que meu pânico se manifeste de diferentes e estranhas maneiras, como apatia, "estar no mundo da lua", me fechar em mim mesmo...

Eu sou assim, desconfiado com as pessoas, reservado quanto aos meus sentimentos, ainda que os demonstre. Não gosto de depender dos outros, não gosto de precisar de ninguém, não gosto de estar em posição de desvantagem.

Mas sabe? Ultimamente as coisas andam diferentes, apesar de todo o medo que sinto, eu estou com uma forte impressão que tudo vai dar certo, que as coisas tão indo em frente.

Estou com bons pressentimentos!

Integrante do CQC debocha de banda de forró


Gentili disse que naquele dia encheu quatro sacos de vômito, Mais uma falta de respeito registrada com os artistas do forró. Danilo Gentili, do programa CQC, da Bandeirantes, afirmou em seu blog que um dos motivos de ter passado mal em um vôo foi estar presente no mesmo avião a banda potiguar Cavaleiros do Forró.

Gentili disse que naquele dia encheu quatro sacos de vômitos. No post, ele reclama que um passageiro do avião espalhou a notícia de que ele teria passado mal. A informação foi parar em um site de fofoca.

"Se eu soubesse que existia um cagueta naquele avião a Gol teria economizado quatro saquinhos de vômito, pois eu teria vomitado tudo direto na cabeça dele. Naquele vôo estavam Leila Lopes, Ângela Bismark e uma banda chamada Cavaleiros do Forró. Como queriam que eu não vomitasse?", afirmou.

Ele termina o texto afirmando que o ocorrido rendeu umas piadas pro repertório de seu show.

Fofoca: Samylla França é desligada do Mastruz com Leite


A vocalista Samylla França não faz mais parte do time de cantores do forró Mastruz com Leite.
Seu desligamento foi oficializado na última sexta-feira (16) diretamente pelo empresário Emanoel Gurgel – diretor-presidente do grupo SomZoom, a decisão de afastá-la consumou-se pelo comportamento indisciplinar na equipe.
Durante os shows em João Pessoa, na Paraíba e Jundiá em Alagoas, no último fim de semana, a apresentação da maior banda de forró do mundo, seguiu sob o comando de Rayneer Rilker, Neto Leite e Nara Fidélis, que apesar do desfalque, realizaram um grandioso show à altura com o mesmo padrão de sua identidade musical.
A alta cúpula da SomZoom já está preparando uma nova voz feminina para ingressar na linha de frente com os demais cantores, para continuar levando alegria e diversão na extensa agenda de shows daqui pra frente.
FONTE: FORROZEIROS.COM

Claudia Leitte emociona no Brazilian Day


Mais de 70 mil pessoas estiveram presentes no Bayfront Park, para o Brazilian Day Mimami. Recorde absoluto de público num cenário que já abrigou muitos astros e estrelas. O show que começou quase às 18 horas debaixo de uma chuva fina e impertinente teve no verde e amarelo as cores que emolduraram o palco.

Apresentada por Luciano Huck, a festa brasileira em Miami teve de tudo. Das barracas com comida típica à tietagem em torno da musa Claudia Leitte. Praça lotada, saudação especial para a pequena Amanda Correa, uma brasileirinha de Campo Grande, no Rio, que ganhou do Caldeirão do Huck o direito de passar um ano estudando balé no Miami City balé School.

O espaço era pequeno para tanta gente, dois camarotes limitavam ainda mais, mas quem disse que não teve corda do caranguejo em Miami. Gringos acabaram engolidos pela animação dos foliões e entraram no ritmo de um dos mais tradicionais sucessos de Claudia, a corda do caranguejo.

Noite chegando e emoção crescendo. Depois de conversar em inglês com os americanos presentes ao show foi a vez de uma homenagem especial à colônia latina, representada por salvadorenhos, mexicanos, colombianos, peruanos, costariquenhos, venezuelanos, e chilenos. Especialmente para eles, a música Pensando em Você, que Claudia cantou também em espanhol. Um momento mágico, de muitas lágrimas e um inusitado momento de amor no palco. Às lágrimas, a brasileira Patrícia, moradora em Boca Raton, não conseguia conter a emoção com a música. Claudia a chamou ao palco onde ela falou do amor por um americano, Tim, com quem vive há 4 anos. Tim foi chamado ao palco e entre brincadeiras da musa Claudia Leitte sobre o amor do casal teve espaço até para marcha nupcial, com direito a beijo apaixonado no palco para delírio da platéia.

O show foi chegando ao fim com uma passadinha pelo regae jamaicano, por hits internacionais, até o momento final com As Máscaras e Exttravasa. E só então, após a saída de Claudia do palco, a garoa que ameaçava a festa no começo e deu espaço ao sol se transformou num temporal.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Monique Pessoa – Vocalista do Solteirões do Forró


Ex-Forró Sacode e Forró Remexe, Monique Pessoa, agora integra ao lado de Zé Cantor, a banda Solteirões do Forró, um dos grupos mais apreciados do forró, por fazer a turma jovem balançar com a batida envolvente do forró.
Confira abaixo uma entrevista exclusiva cedida pela vocalista da banda Solteirões do Forró:
1ª-Fale um pouco de como surgiu sua carreira musical, influência no início etc.

Monique: Desde muito nova gostava de cantar, passava o dia cantando em casa, escola até eu despertar em mim a vontade de ajudar em casa e começar a cantar profissionalmente. Meus pais se separaram e procurei ajudar minha mãe. Sempre gostei de Laura Pausini! Acho que me inspiro nela desde o início.

2ª- Vale destacar sua passagem na banda Forró Sacode, na qual você fez muito sucesso ao lado de Tony Guerra, como foi essa convivência junto este grupo?

Monique: Foi de total aprendizado, coisas que eu ia precisar pro resto da minha carreira. Comecei lá do zero e vi a banda crescer, fazer sucesso mesmo. Com isso, aprendi a lidar com o sucesso e perceber que não somos nada sozinhos, a banda era uma família linda, todos dispostos a crescer e acho que foi isso que fez a Sacode virar o que é hoje. Tony foi e é pra mim um grande amigo, um exemplo de força de vontade.

3ª- Hoje, qual é sua relação com seus familiares? O contato é frequente ou somente quando está de folga?

Monique: Ainda hoje moro com minha mãe, trouxe-a pra morar comigo. Não consigo viver sem ela, consigo passar no máximo uma semana longe dela. Com meu pai não tenho muito contato desde a separação, mesmo assim tenho carinho por ele. E meus irmãos mesmo morando em outro estado, estou sempre tendo contato com eles, amo todos.

4ª- Você conseguiria definir-se? Fale um pouco de você.

Monique: Meu nome é alegria! Sou muito verdadeira, por mais que às vezes eu magoe a pessoa com a minha verdade eu procuro sempre falar a verdade. Sou fiel em todos os meus relacionamentos seja ela amizade, amoroso ou familiar.

5ª- Cantora, estudante e agora empresária, como você lida com tantas tarefas para realizar?

Monique: Prometo que às vezes falta tempo pra respirar, mais to levando… risos. Dei uma parada no curso quando entrei no Solteirões, porque queria dar o melhor de mim pra banda e sabia que se estivesse envolvida em outra coisa não seria tão bom pro meu começo na banda. Mais vou voltar logo. E no meu salão tenho uma pessoa que me ajuda muito e que tenho total confiança que é minha mãe, mais qualquer tempo livre que tenho na banda corro pro salão pra deixar do jeito que eu gosto.

6ª- Sabemos que muitas das canções interpretadas por você estão nas paradas de sucessos das rádios. O que você atribuiria a isso?

Monique: As minhas parcerias! Só tenho compositor de primeira qualidade ao meu lado e ainda tenho uma empresa maravilhosa que me guia pro sucesso que é a A3, com isso ainda boto minha alma, meu coração no meu trabalho e ainda sou seguido por fã’s maravilhosos. Com tudo isso fazer sucesso é muito fácil.

8ª- O que não pode faltar em um show de uma banda de forró?

Monique: Alegria. Não só da banda e sim mais precisamente do publico. Pois quando notamos que o publico está feliz com o nosso trabalho procuramos na mesma hora o nosso melhor e presenteamo-los no mesmo instante. E lógico um bom sanfoneiro. Risos.

9ª- Existe algum cantor (a), que você gostaria de cantar junto em um show? Se sim, diga o por quê?

Monique: Depende do momento, quando eu to feliz e com vontade de sorrir pro mundo fico me imaginando cantando com Claudia Leitte, ela é a cara da felicidade. E quando estou em um momento mais romântico da vida, um momento de pensamentos fico com vontade de cantar com Laura Pausini. Risos.

10ª- Zé Cantor e Solteirões do Forró representa o que para você?

Monique: Um presente de Deus… O Zé é um exemplo de homem, simplicidade da cabeça aos pés. Quero levar a amizade dele por toda minha vida. E Solteirões é minha segunda família, são parceiros mesmo, me ajudam a crescer todos os dias, profissionalmente e pessoalmente.

11- Deixe um recado especial para fãs, admiradores e todos aqueles que acompanham o Site Forrozeiros.

Monique: Vocês são necessários nessa minha caminhada, preciso do apoio e do amor de vocês. Procuro sempre melhorar por vocês que acreditam em mim, muito obrigada a todos. Eu não sou nada sem vocês… Deixo aqui um beijo pra galera do site que já são meus parceiros, Pedro Higor(amigo-irmão) e minhas sobrinhas e sobrinhos. Ahhhhhhhh e beijossss pra todos do Twitter!!! Risos.


Links Úteis:

Site Oficial: http://solteiroesdoforro.com.br
Twitter: http://twitter.com/moniquepessoa

“Trio amoroso poderia acabar em tragédia


AMANTE DE JESSE JAMES TERIA PLANEJANDO MATAR SANDRA BULLOCK



RIO - Agentes federais dos EUA estariam investigando uma suspeita de que a amante de Jesse James, Michelle McGee, teria planejado matar sua rival Sandra Bullock. O FBI recebeu uma denúncia de que a amante de Jesse James teria contratado um assassino de aluguel para sabotar a moto da atriz. As informações são do site TMZ.
Entretanto, oficiais alegam que os dados não têm credibilidade e que a ameaça é falsa. De acordo com fontes legais, o ex-marido de Michelle, Shane Modica, contou aos agentes que recebeu, há cerca de duas semanas, uma ligação de um homem do Missouri que alegava ter sido contratado por McGee para matar a vencedora do Oscar de melhor atriz deste ano.
O FBI confirmou que o homem também entrou em contato com seu escritório local, que encaminhou as informações para a delegacia responsável. Os agentes de Missouri enviaram uma notificação para seus colegas de Los Angeles, que ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
Jesse está tentando se curar do vício em sexo em uma clínica de reabilitação, depois de que algumas mulheres apareceram afirmando que tiveram casos com o então marido de Sandra.

Paulinha Lobão " Um exemplo de vida"






Paula Studart Quintas Lobão é da cidade de Brasilia-DF. Mas escolheu o maranhão para ser dono do seu coração, mais precisamente São Luis, dona de uma voz linda, comanda um programa de rádio na difusora fm, além de fazer a festa! todas as tardes de sábado no seu Algo Mais.
Em seu programa Sabatinos são debatidos variados temas, alem de ter quadros emocionantes, realizações de sonhos, as vezes chego a me emocionar, a Paulinha , essa pessoinha iluminada da foto acima, é uma mulher de garras de saberes incontestáveis, é uma guerreira que nasceu pra brilhar.
Sua energia e seu alto astral ,muda a vida de qualquer pessoa, prova disso foi o seu nome ser citado pra ser Secretaria da Mulher, no novo governo do estado. paulinha desejo que essa estapa seja mais uma das muitas outras que você ira galgar, numca esqueça que existe pessoas torcendo por você , sempre!!! Meu sonho é poder conhece-la um dia Ao VivaçoOO!!!.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ser vocalista de forró não é tão fácil quanto parece...


Se algum dia você pensa ser a estrela ou apenas um mero vocalista de uma banda de forró, seja qual for, pense duas vezes antes de optar por esse caminho.
Aparentemente parece ser uma vida fácil, ou seja, basta ter voz e saber memorizar as canções, subir no palco e agitar o público.
Tudo parece as mil maravilhas, mas fora do palco o cenário é bem diferente. Ai, que o bicho pega...
Além de ficar viajando para "cima e para baixo", atravessando o Brasil de ponta a ponta, na maioria das vezes em ônibus não confortáveis, se hospedando em hotéis e pousadas de "quinta categoria", os vocalistas passam grande parte do tempo longe de seus familiares.
Fora, que tem que ter um cuidado redobrado com a voz, a única fonte do trabalho do cantor. Sem a mesma, ou com algum problema, o vocalista fica praticamente sem função na banda.
Diante de todos estes inconvenientes, ainda resta um que, grande parte do público pensa que é a "mil maravilhas", o salário.
Enganam-se as pessoas quando pensam que os vocalistas ganham fortunas mensais, mesmo aqueles que trabalham em grandes bandas.
Um vocalista, por exemplo de uma famosa banda, ganha no máximo, R$ 3.000,00, incluin-se neste piso, algumas estrelas forrozeiras. Se for o 2º vocalista, ou seja, o de apoio, o valor chega a no máximo R$ 1.000,00.
Claro, que existem exceções, que ganham acima de R$ 5.000,00 mensais, salário que o empresário paga para praticamente não deixar o vocalista ir embora, ou apenas para manter a banda entre as tops.
Ainda no quesito salário, tem vocalista de banda média que ganha por mês o equivalente a 1 salário mínimo (R$ 350,00), ou até valores menores.
Para quem está iniciando então, a coisa fica ainda mais complicada. Se para as grandes estrelas, é difícil ganhar acima de R$ 3.000,00, para os iniciantes então....A coisa fica "preta" !! Não basta apenas ter talento...
Os vocalistas iniciantes não ganham nada nas primeiras apresentações. O empresário apenas banca as despesas de viagens, alimentações e hospedagens.
Conforme o tempo vai passando, começam a receber miseras porcentagens por apresentações, até que se for aprovado, começa a ganhar um salário. Salário só no nome, porque o valor é pequeniiiiiinho.
O dinheiro dos shows e da venda dos CDs ficam nas mãos dos empresários. Não são todos, mas muitos só pensam seus bolsos, esquecendo de seus funcionários.
Na concepção destes empresários, o que importa não é o vocalista, o ser humano que chega a ficar 5, 6 horas no palco toda noite, e sim o que representa na sua contabilidade.
Se o vocalista, por ventura, ter ousadia de pedir o aumento, logo ouve um não, e acaba se "queimando" perante o chefe, correndo até o risco, de ser mandado embora. E pior, acaba sendo intitulado pelos fãs de "cantores ciganos", sem ao menos, ter culpa do acontecido.
Fora, que você não tem carteira assinada, não tendo direito a nenhuma lei trabalhista, sendo substituído por contratos temporários, que variam de 6 meses a 2 anos. Se sair, ou ser mandado embora, o vocalista sai com uma "mão na frente e outra atrás".
Devido a tudo isso, muitos vocalistas acabam se aventurando em carreiros solos, e muitos deles acabam se dando mal, devido a inexperiência, já que assumem a responsabilidade de chefe, ou acabam arranjando empresários "mercenários".
Portanto, pense 2,3,4, 5, 10, 20 vezes antes de querer ser um vocalista de forró. Ah, não ser que vc tenha "dinheiro sobrando", seja rico, ou consiga um empresário disposto a bancar praticamente toda a sua carreira, o que é raríssimo acontecer.
Além do mais, caso seja famoso, perderá sua privacidade, terá que agüentar "fãs chatos", e pior: poderá ter algum babado relacionado a você, publicado no site de fofocas Forró Tudo
Pense bem.......Ah, se você quiser um bom motivo para seguir este caminho árduo, nem tudo é pesadelo. Sendo vocalista, por mais que seja feio, horroroso, "só o pó", terá sempre alguém querendo conquistá-lo.